Foto: Banhoca de Govardhana Sila.
"Sphurti nos estágios iniciais é só uma inspiração"
1 - Quem está apto para Raganuga Sadhana Bhakti?
"O pré-requisito básico para a prática de Raganuga Bhakti é simplesmente um desejo genuíno (Lobha) por um modo de devoção semelhante ao de um dos residentes eternos de Vraja."
(BRS 1.2.291)
"Em Raganuga Sadhana Bhakti, deve-se contemplar a forma específica de Krsna a qual o devoto sinta mais atracção, e o associado eterno específico cujos sentimentos o devoto mais deseje, ouvindo com carinho os passatempos. Ao fazer estas duas coisas, o devoto sempre vai morar em Vraja."
(BRS 1.2.294)
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2 - Em que fase desperta Lobha?
Especialmente em Nistha (que é quando se ouve do Guru e Sadhus acerca das glórias do nome, forma, qualidades, associados e seus serviços e passatempos do Senhor como descritos no Srimad Bhagavatam).
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"Vrajanatha: Quais são os sintomas de tal Lobha?
Babaji: Quando se ouve sobre os Bhavas intensamente doces dos Vrajavasis, a inteligência (buddhi-apeksa) começa a considerar como se pode entrar nestes relacionamentos amorosos. Este desejo (apeksa) é o sintoma que Lobha despertou.
Tudo o que é necessário é a avidez pelos sentimentos dos Vrajavasis: "Quais são os Bhavas doces dos Vrajavasis direcionados a Krsna? É possível para mim obter tais Bhavas? Como isto pode ser obtido?" Este desejo intenso é o sintoma de avidez, e quem não tem tal avidez, não tem o Adhikara para Raganuga-bhakti. Você deve entender isto."
Tudo o que é necessário é a avidez pelos sentimentos dos Vrajavasis: "Quais são os Bhavas doces dos Vrajavasis direcionados a Krsna? É possível para mim obter tais Bhavas? Como isto pode ser obtido?" Este desejo intenso é o sintoma de avidez, e quem não tem tal avidez, não tem o Adhikara para Raganuga-bhakti. Você deve entender isto."
(Jaiva Dharma)
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Tika de Sri Jiva Gosvami do Bhakti Rasamrita Sindhu (1.2.292):
tat-tad-bhavadi-madhurye sri-bhagavatadisu siddha-nirdesa-sastresu srute sravana-dvara yat kimcid anubhute sati yac chastram vidhi-vakyam napeksate | yuktim ca, kintu pravartata evety arthah | tad eva lobhotpatter laksanam iti
"Quando se tem uma ligeira experiência dos doces humores de Krsna e Seus devotos por ouvir tais descrições em textos que descrevem o objectivo espiritual final, como o Bhagavatam, (o Sadhaka) já não espera por injunções das escrituras ou por razões lógicas para fazê-lo, mas simplesmente aceita o caminho devocional Raganuga. Esta é a característica de Lobha."
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Srila Visvanatha Cakravarti Thakura explica no seu Raga Vartma Candrika 1.5 como Lobha (avidez) se manifesta:
"Se, depois de ouvir a doçura dos sentimentos dos associados de Sri Krsna em Vraja Lila, conduzido por paixão amorosa, você pensa: "Que eu também possa atingir tais sentimentos."
Isto é Lobha. E Lobha é o marco inicial de Raganuga Sadhana Bhakti.
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3 - Qual a relação entre Lobha e a injunção dos Sastras?
"Quando Lobha aparece, ela não deve ser dependente da injunção dos Sastras e da razão. Se for assim, então ela não está completamente estabelecida (asiddhi)." (Raga-vartma-candrika 1.5)
Quando um devoto desperta esta Lobha sagrada (especialmente em Nistha), isto é Lobha genuína. Não é Lobha teórica. Não é por injunção dos Sastras ou por imposição da lógica, ou seja, porque os Sastras advertem que Lobha é o marco inicial para iniciar o caminho de Raganuga, e que temos que fazer por esta obrigação dos Sastras. Não !!!
Alguém poderá erradamente argumentar assim:
"Se você não tem experiência de como os associados, Gopas e Gopis, servem Sri Sri Radha Krsna, como você pode dizer que você realmente tem ambição por isto? Se você diz: "Eu li sobre isto no Sastra", então isto significa que sua avidez ainda não é independente do Sastra e da razão."
Mas este argumento é errado !!!
É errado dizer que Lobha que desperta por ler e ouvir os passatempos é simplesmente teórica . É Lobha genuina.
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No BRS 1.2.292, 1.2.300 e 1.2.309 Sri Rupa Gosvami explica como Lobha desperta.
Será teórica e baseada nos Sastras e razão se o aspirante o faz por obrigação e imposição (porque todos estão a fazer, eu também tenho que fazer), e não por uma necessidade e anseio firmes por um relacionamento (Rasa) específico.
1 - Por ler as escrituras acerca de Vraja (Rasa Śāstra).
2 - Por ouvir os passatempos doces de Vraja.
3 - Por contemplar a doçura das Deidades de Radha Krsna e as das Gopis.
4 - Por misericórdia de Krsna e Seus devotos.
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O próprio Sadhaka pode ver se ele tem Lobha autêntica ou não.
Srila Visvanatha no Raga Vartma Candrika 1.5 diz:
“O candidato jamais considera se está ou não qualificado para o caminho de Raganuga Bhakti. Em vez disso, simplesmente depois de ouvir sobre o assunto, ou vê-lo, a avidez surge.”
Ou, em outras palavras, se o Sadhaka pensar: “Hmmm, estou qualificado ou não?”
Isto é porque ele não está qualificado.
Quando você está qualificado, você simplesmente aceita e não questiona se é, talvez sim ou talvez não.
É como se alguém se apaixonasse por outra pessoa. Não há um cronograma definido para se apaixonar. Algumas pessoas sentem atração instantânea à primeira vista, enquanto outras podem levar meses para formar uma conexão profunda.
Um devoto pode ver a doçura da Deidade e dos passatempos de Radha Krsna e imediatamente se apaixonar (Lobha).
Outro devoto também pode despertar Lobha ao ver a doçura e os passatempos de Radha Krsna, mas não de uma forma tão intensa.
Lobha também é gradual.
Mas em ambos os casos o devoto não pode racionalizar: “Sou qualificado ou não?”
Se existe essa racionalização é porque você não está qualificado.
Quando você se apaixona, você se apaixona e pronto.
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Lobha genuina ocorre quando um devoto lê do Sastra e ouve do Guru e Sadhus. Quando se diz que Lobha é dependente do Sastra e razão, significa que um devoto tenta despertar Lobha por obrigação ou imposição do Sastra e não porque despertou um interesse forte e genuino.
Não é que Lobha genuina só poderá se manifestar, quando o Sadhaka tiver um "Sphurti" dos Parikaras em Ruci. Não. O despertar de Lobha ocorre desde que haja uma necessidade e anseio firmes por um relacionamento (Rasa) específico.
Em Nistha, ao cantar por muitos anos e ao ouvir os passatempos (como descritos no Srimad Bhagavatam) directamente do Guru e Sadhu, tal Lobha genuina desperta como uma necessidade e anseio por um relacionamento (Rasa) específico na mesma proporção em que há purificação.
E devido a esta necessidade e anseio inadiáveis que constituem o surgimento de autêntica Lobha, se faz necessário a especificação do Ekadas Bhava, ou os 11 Bhavas do Siddha Deha.
Com o despertar desta Lobha, o devoto, em companhia do Guru (Diksa e ou Siksa) constrói e familiariza-se com os componentes de seu Ekadas Bhava. E almeja servir na Lila. Só almeja. Smarana nesta fase se resume a construir os compoentes do seu Siddha Deha. Nesta fase é simplesmente Smarana destes componentes.
A medida que avança, Lobha genuina intensifica e a lembrança do Siddha Deha passa de Smarana em Nistha para Dharana em Ruci, Dhyana em Asakti, Anusmrti em Bhava e Samadhi em Prema.
De salientar que embora Mantramayi Upasana ou Yoga Pitha Seva ocorra efectivamente em Asakti (quando a meditação é Dhyana), em etapas anteriores o Sadhaka poderá e deverá familiarizar-se com o cenário da Lila em conjunto com seu Siddha Deha e de acordo com a sua capacidade de meditação (Smarana em Nistha e Dharana em Ruci).
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4 - Em relação a Krama de Nama, Rupa, Guna, Parikara, Seva e Lila.
Sphurti de Nama e Rupa em Nistha.
Sphurti de Guna, Parikara e Seva em Ruci.
Sphurti de Lila (Mantramayi) em Asakti.
Sphurti de Lila (Svarasiki) em Bhava.
Convém salientar que quando se diz que, em fases iniciais, é necessário ter um Sphurti da anterior para seguir a posterior, Sphurti aqui indica simplesmente a manifestação de uma necessidade.
Por exemplo, aqui Sphurti de Rupa em Nistha não significa que a forma de Krsna aparece para o devoto em Nistha. Mas simplesmente que surge a necessidade de unir Nama com Rupa.
Porque se a forma de Krsna aparecesse já em Nistha não era preciso mais nada. Era a perfeição. Quando se diz que a forma de Krsna se manifesta é a necessidade de contemplar a forma de Krsna junto com o cantar.
Srila Bhaktivinoda até sugere que o devoto, para unir o nome a forma, sente-se em frente a Deidade.
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Srila Bhaktivinoda - Harinama Cintamani 15.43:
"Quando o Santo Nome é distinto, estável e bem-aventurado, o Sadhaka deve meditar na forma de Sri Syamasundara. Usando a mão para contar as contas, deve-se tentar constantemente alcançar o Santo Nome com a mente ou com a boca, e então verá o verdadeiro significado do Nome com olhos espirituais. Caso contrário, deve-se sentar diante da Deidade, olhando para a forma, lembrando-se do Nome."
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Ao cantar por 15, 20, 40 anos o praticante limpa os Anarthas e se fixa (Niṣṭhā) em Nāma, Rūpa, Guṇa, Parikara, Sevā e Līlā.
"Simplesmente por cantar o nome você sentirá a forma de Kṛṣṇa: "Aqui está Kṛṣṇa." Nāma, rūpa, guṇa: "Aqui estão as qualidades. Oh, Kṛṣṇa é tão qualificado. Ele é tão gentil. Ele é tão magnânimo." Tantas qualidades você se lembrará. Nāma, rūpa, guṇa, līlā: então Seus passatempos. "Oh, Kṛṣṇa instruiu Arjuna. Kṛṣṇa brincou com Seus vaqueirinhos. Kṛṣṇa teve conversas muito agradáveis com as Gopīs, com Sua mãe, Yaśodā."
(Aula de Śrīla Prabhupāda - Śrīmad-Bhāgavatam 6.2.11 - 16 de janeiro de 1971 - Allahabad)
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O único requisito que os Acaryas recomendam para iniciar Raganuga Bhakti é o despertar de Lobha. Nada mais.
Quando Lobha desperta (geralmente em Nistha), depois de cantar por muitos anos, todos os desejos posteriores não são "imaginação da mente material".
A partir de então, o Sadhaka começa a seguir um associado eterno e medita em seu corpo Siddha-deha interno "construído (Parikalpya)" de preferência com a orientação do Guru.
Lobha também é gradual. No início, o Sadhaka contempla apenas os 11 aspectos do seu Siddha-deha. À medida que Lobha se intensifica, a meditação se intensifica.
Mas alguns dizem que quando Lobha desperta, só podemos ter como objectivo seguir um associado sem contemplar o Siddha-deha. Segundo eles, isto só é possível no final da Asakti.
Ou seja, segundo eles, é possível aspirar nas fases de Nistha, Ruci, ser uma Manjari. Mas não é possível meditar em todos os detalhes do Ekadas Bhava. Isto só será cultivado no final da Asakti.
Mas, novamente, o único requisito que os Acaryas recomendam para iniciar Raganuga Bhakti e conseqüente contemplação do Siddha-deha, é o despertar de Lobha. Nada mais.
Na verdade, Srila Bhaktivinoda no Harinama Cintamani 15.93 explica que a meditação em Siddha-deha é ==== inconstante, interrompida e distraída ==== em Nistha (Smarana) e concentrada em Asakti (Dhyana) e muito concentrada em Bhava (Anusmrti) .
Srila Bhaktivinoda deixa bem claro que a meditação e contemplação de Siddha-deha começa em Nistha e progride. Smarana, Dharana, Dhyana, Anusmrti, Samadhi.
Se a contemplação e a meditação em Siddha-deha fossem feitas apenas no final de Asakti, Srila Bhaktivinoda não diria que em Smarana esta lembrança é inconstante, interrompida e distraída.
Em Asakti existe um grande e profundo apego. Nesta fase não há nada de "inconstante, interrompido e distraído".
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Em suas notas do Hari-nāma Cintāmaṇi 15.93, Śrīla Bhaktivinoda Ṭhākura explica os cinco estágios de Smaraṇa especificamente em conjunto com a meditação no Siddha Deha:
"Uma simples lembrança é a fase em que o Sādhaka recorda a sua identidade espiritual com os onze aspectos do seu Siddha Deha em relação ao seu serviço nos passatempos circadianos do Casal Divino. Neste momento, ainda não existe uma constância na meditação do Sādhaka, às vezes lembra-se, e em outras vezes distrai-se.
A medida que avança, chega-se à fase de auto-lembrar, Dhāraṇa, em que se tenta ganhar estabilidade na lembrança.
Quando o Sādhaka concentra-se em todos os aspectos do objecto de meditação, isto é chamado Dhyāna ou meditação.
Quando o Sādhaka medita a cada momento, este estado é chamado de "recordação constante" ou Anusmṛti.
Quando a meditação é perfeita e ininterrupta, e só pensa nos passatempos do Senhor Kṛṣṇa e nada mais, este estado é chamado de Samādhi."
(Hari-nāma Cintāmaṇi - 15.93)
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No Mādhurya Kaḍambinī, Śrīla Viśvanātha Cakravartī Ṭhākura descreve a mesma natureza evolutiva de Smaraṇa, mas especificamente em conjunto com os estágios progressivos de Bhakti:
"No estágio de Bhajana Kriyā, a meditação no Senhor é momentânea, com um toque de temas materiais.
Na fase da meditação Niṣṭha, há um traço de outros tópicos.
Na fase de Ruci, outros tópicos estão ausentes e a meditação é de longa duração.
Na fase de Āśakti, a meditação torna-se muito profunda.
Durante Bhāva, a meditação é marcada por ver o Senhor.
Na fase de Prema, em contraste com simplesmente ver o Senhor, há a associação directa com o Senhor."
(Mādhurya Kaḍambinī - 8.12)
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Śrīla Jīva Gosvāmī explica que temos que ter o coração puro para meditar mas então ele delineia cinco fases sucessivas de Smaraṇa para os Vaiṣṇavas Gauḍīya em seu Bhakti Sandarbha (278):
atha pūrvavat krama-sopāna-rītyā sukha-labhyaṁ guṇa-parikara-sevā-līlā smaraṇaṁ cānu-sandheyam tad idaṁ smaraṇaṁ pañca-vidhaṁ, yat-kiñcid anusandhānaṁ smaraṇam. sarvataś cittam ākṛṣya sāmānyākāreṇa manodhāraṇaṁ dhāraṇā. viśeṣato rūpādi-cintanaṁ dhyānam. amṛta-dhārāvad avicchinnaṁ tat dhruvānusmṛtiḥ. dhyeya-mātra-sphuraṇaṁ samādhir iti
Agora serão considerados os diferentes estágios de meditação sobre as qualidades, associados, serviço e passatempos do Senhor. A meditação prossegue em cinco etapas:
1) O primeiro passo é chamado simplesmente Smaraṇa e é definido como um reflexo irregular.
2) O segundo é Dhāraṇa, definida por Śrīla Jīva Gosvāmī como retirar a mente de tudo e fixá-la no objecto da meditação.
3) O terceiro passo é Dhyāna. Śrīla Jīva Gosvāmī define como uma meditação dedicada sobre a forma e outras características de Kṛṣṇa.
4) Em quarto lugar é Anusmṛti. Como explicado por Śrīla Jīva Gosvāmī, denota um estado de meditação semelhante ao anterior, mas ininterrupto, como uma chuva de ambrosia.
5) O passo final é Samādhi, um termo usado por Śrīla Jīva Gosvāmī para designar o ponto na prática de Smaraṇa quando o objecto em si da meditação aparece.
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Sri Jiva no Krsna Sandarbha Anuccheda 153 explica Mantramayi e Svarasiki:
"Os passatempos de fluxo contínuo são como o fluxo do Ganges, pois existem muitos passatempos diferentes que fluem um no outro continuamente (Svarasiki). Os passatempos estáticos são comparados a um lago criado pelo Ganges em que um passatempo em particular se concentra. É geralmente meditado no momento de adoração com o Mantra, daí o nome Mantramayi".
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Mantramayi Upasana é meditação em um passatempo estático:
CC Adi 1.16
"Eu medito em Sri Radha e Srila Govinda Deva, que estão sentados em um belo trono em um palácio de jóias sob a sombra das árvores de desejo de Vrindavana, cercado por muitos amigos e amigas, servos queridos, que servem-Nos ansiosamente".
É Yoga Pitha Seva.
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Svarasiki Upasana é uma meditação em um fluxo contínuo de passatempos:
Govinda Lilamrta 1.4
"Que Krsna nos proteja, O qual no final da noite entra na vila vindo da floresta, de manhã e à noite ordenha as vacas e come Suas refeições, no final da manhã brinca com Seus amigos e cuida do rebanho das vacas, ao meio-dia e à noite brinca com Radha na floresta, no final da tarde, retorna à vila e, no final da noite, agrada Seus amigos".
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Mas Mantramayi e Svarasiki só serão efetivamente possíveis em estágios avançados de Dhyana, Anusmrti.
No começo, Smarana inicial, o Sadhaka apenas medita e cultiva os onze Bhavas (Ekadasa Bhava) e, à medida que avança, sua meditação se aprofunda em direcção a Mantramayi e Svarasiki.
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"A perfeição da lealdade às pessoas de Vraja não pode ser alcançada desistindo de práticas externas como ouvir e cantar. Na mesma medida em que as práticas externas, como ouvir e cantar, nutrem a prática interna de Smaraṇa, na mesma medida a prática interna também desperta o gosto pelas práticas externas.
Como elas se nutrem igualmente, os esforços para concentrar a mente em Līlā Smaraṇa sem se abrigar nas práticas externas não se tornarão frutíferos. E, novamente, os esforços para executar apenas práticas externas sem praticar Līlā Smaraṇa não podem ser chamados de Bhajana Rāgānugā Mārga. Portanto, ambos são necessários.
Todos os novos aspirantes que não conseguem meditar em seus próprios Siddha Dehas ou nos passatempos de Śrī Rādhā-Mādhava, mas acham isto difícil de fazer, inicialmente não devem estar muito ansiosos por Līlā Smaraṇa.
Se eles, juntamente com o ouvir e o cantar etc, praticam um pouco de Smaraṇa fácil e suave enquanto ouvem textos como o 'Prārthanā' e o 'Prema Bhakti Candrikā' de Śrīla Ṭhākura Mahāśaya, 'Stavamālā' de Śrīmat Rūpa Gosvāmīpāda, 'Stavāvalī' de Śrīla Raghunātha Dāsa Gosvāmīpāda, 'Prārthanāmṛta Taraṅginī' de Śrīla Kṛṣṇa Dāsa Siddha Bābā, que glorificam Gopī Bhāva ou Rāgānugā Bhajana e, ao mesmo tempo, tentam cultivar Mañjarī Bhāva dentro do coração, o coração facilmente se tornará qualificado para praticar Līlā Smaraṇa."
(Sri Ananta Dasa Babaji Maharaja, Sudhā Kaṇikā Vyākhyā Tika do Prema Bhakti Candrika 59)
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Sphūrti (स्फूर्ति) tem vários significados = Manifestação, lampejo na mente, inspiração.
Sphurti em Smarana inicial (Nistha) é somente uma inspiração. E Sphurti em Anusmrti é uma manifestação mais profunda.
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Photo: Govardhana Sila's bathing.
"Sphurti in the initial stages is just an inspiration"
1 - Who is eligible for Raganuga Sadhana Bhakti?
"The basic prerequisite for the practice of Raganuga Bhakti is simply a genuine desire (Lobha) by a devotion similar to one of the eternal residents of Vraja."
(BRS 1.2.291)
"In Raganuga Sadhana Bhakti, the devotee should consider the specific form of Krsna which he feels more attraction, and the specific eternal associate whose feelings he wishes, listening the pastimes with care. By doing these two things, the devotee always will live in Vraja. "
(BRS 1.2.294)
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2 - At what stage does Lobha awaken?
Especially in Nistha (which is when one hears from the Guru and Sadhus about the glories of the Lord's name, form, qualities, associates and their services and pastimes as described in Srimad Bhagavatam).
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"Vrajanatha: What are the symptoms of such Lobha?
Babaji: When one hears about the intensely sweet Bhavas of the Vraja-vasis, one’s intelligence (Buddhi-apeksa) begins to consider how one may enter into those dealings. That desire (Apeksa) is the symptom that Lobha has awakened. All that is needed is the greed for the sentiments of the Vraja-vasis: “What are the sweet Bhavas of the Vraja-vasis towards Krsna? Is it possible for me to obtain such Bhavas? How can this be obtained?” This intense yearning is the symptom of greed, and one who does not have it does not have the Adhikara for Raganuga-bhakti. This you should understand."
(Jaiva Dharma)
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Sri Jiva Gosvami's Tika Bhakti Rasamrita Sindhu (1.2.292):
tat-tad-bhavadi-madhurye sri-bhagavatadisu siddha-nirdesa-sastresu srute sravana-dvara yat kimcid anubhute sati yac chastram vidhi-vakyam napeksate | yuktim ca, kintu pravartata evety arthah | tad eva lobhotpatter laksanam iti
"When one has got even a slight feeling for the sweet moods of Krsna and His devotees through hearing their descriptions in texts describing the ultimate spiritual goal, such as the Srimad Bhagavatam, [the Raganuga Sadhaka] no longer waits for the injunctions of scripture or for logical reasons to do so, but simply takes up [the Raganuga devotional path]. This is the characteristic of Lobha."
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Srila Visvanatha Cakravarti Thakura explains in his Raga Vartma Vandrika 1.5 how Lobha (greed) is manifested:
"If, after hearing the sweetness of the feelings of the members of Sri Krsna in Vraja Lila, led by amorous passion, you think: "That I can also achieve such feelings."
This is Lobha. And Lobha is the starting point of Raganuga Sadhana Bhakti.
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3 - What is the relationship between Lobha and the injunction of the Sastras?
"When Lobha appears, it should not be dependent on the injunction of the Sastras and reason. If so, then it is not completely established (asiddhi)."
(Raga-vartma-candrika 1.5)
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When a devotee awakens this sacred Lobha (especially in Nistha), that is genuine Lobha. Not just theoretical Lobha. It is not by injunction of the Sastras or imposition of logic, that is, because the Sastras warn that Lobha is the starting point to begin the path of Raganuga, and we have to do for this obligation of the Sastras. No !!!
One might mistakenly argue thus:
"If you have no experience of how the Manjaris are serving Sri Sri Radha-Krsna, how can you say that you really have greed for it? If you say, "I have read about it in Sastra" then that means that your greed is still not independent from Sastra and reasoning."
But this argument is wrong !!!
It is wrong to say that Lobha awakening by reading and listening to the pastimes is simply theoretical. It's genuine Lobha.
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In BRS 1.2.292, 1.2.300 and 1.2.309 Sri Rupa Gosvami explains how Lobha awakens.
1 - By reading the scriptures about Vraja (Rasa Sastra).
2 - For listening to Vraja's sweet pastimes.
3 - By contemplating the sweetness of the Deities of Radha Krsna and those of the Gopis.
4-By the mercy of Krsna and His devotees.
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The Sadhaka himself/herself can see whether he/she has authentic Lobha or not.
Srila Visvanatha in Raga Vartma Candrika 1.5 says:
"The candidate ever consider whether or not he is qualified for the path of Raganuga Bhakti. Rather, simply after hearing about the subject matter, or seeing it, that greed arise."
Or in other words if the Sadhaka thinks, "Hmmm, am I qualified or not?"
That's because he/she is not qualified.
When you are qualified, you simply accept it and don't question if it is maybe yes or maybe not.
This is like someone falling in love with someone else. There’s no set timeline for falling in love. Some people feel instant attraction at first sight, while others may take months to form a deep connection.
A devotee can see the sweetness of the Deity and pastimes of Radha Krsna and immediately fall in love (Lobha).
Another devotee may also awaken Lobha by seeing the sweetness and pastimes of Radha Krsna but not in such an intense way.
Lobha is also gradual.
But in both cases the devotee is not left to rationalize: "Am I qualified or not?"
If there is this rationalization, it is because you are not qualified.
When you fall in love, you fall in love and that's it.
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It would be theoretical and based on Sastras and reason if the aspirant would do it as an obligation and enforcement (because everyone is doing, I also have to do), and not by a need and strong desire for a specific relationship (Rasa).
Genuine Lobha occurs when a devotee reads Sastra and hear the Guru and Sadhus. When it is said that Lobha is dependent on the Sastra and reason, it means that a devotee tries to awaken Lobha by obligation or imposition of Sastra and not because aroused a strong and genuine interest.
It is not that genuine Lobha can only manifest itself when the Sadhaka has a "Sphurti" of the Parikaras in Ruci. No. Lobha awakening occurs as long as there is a firm need and longing for a specific relationship (Rasa).
In Nistha, by chanting for many years and listening to the pastimes (as described in Srimad Bhagavatam) directly from the Guru and Sadhu, such genuine Lobha awakens as a need and longing for a specific relationship (Rasa) in the same proportion as there is purification.
And because of this need and urgent desire that constitute the emergence of authentic Lobha, the specification of Ekadas Bhava is necessary, or the11 Bhavas of the Siddha Deha.
In the wake of this Lobha, the devotee in Guru's company (Diksa and/or Siksa) "builds" and become familiar with the components of his/her Ekadasa Bhava. And aims to serve in Lila. Only crave. Smarana at this stage is only to "build" (Parikalpya) the compoentes of the Siddha Deha. This stage is simply Smarana of these components.
As the Sadhaka progress, genuine Lobha intensifies and the remembrance of Siddha Deha passes from Smarana in Nistha to Dharana in Ruci, Dhyana in Asakti, Anusmrti in Bhava and Samadhi in Prema.
It should be noted that although Mantramayi Upasana or Yoga Pitha Seva actually occurs in Asakti (when the meditation is Dhyana), in previous stages the Sadhaka can and should become familiar with the Lila scenario in conjunction with his/her Siddha Deha and in accordance with his/her meditation capacity (Smarana in Nistha and Dharana in Ruci).
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4 - Regarding Krama of Nama, Rupa, Guna, Parikara, Seva and Lila.
Sphurti of Nama and Rupa in Nistha.
Sphurti of Guna, Parikara and Seva in Ruci.
Sphurti of Lila (Mantramayi) in Asakti.
Sphurti of Lila (Svarasiki) in Bhava.
It should be noted that when it is said that in the early stages, you must have a Sphurti of the previous to follow the next, Sphurti here simply indicates the manifestation of a need.
For example, here Sphurti of Rupa in Nistha does not mean that the form of Krsna appears to the devotee in Nistha. But simply the need arises to unite Nama with Rupa.
Because if Krsna's form appeared in Nistha, nothing else was needed. It was perfection. When it is said that Krsna's form is manifested, it is the need to contemplate Krsna's form along with chanting.
Srila Bhaktivinoda even suggests that the devotee, to unite name and form, sit in front of the Deity.
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Srila Bhaktivinoda - Harinama Cintamani 15.43:
"When the Holy Name is distinct, steady and blissful, he/she should meditate upon the form of Sri Syamasundara. Using the hand to count on beads, one should constantly try to attain the Holy Name with one’s mind or mouth, and then one will see the true meaning of the Name with spiritual eyes. Otherwise, one should sit in front of the Deity, gazing at the form, remembering the Name."
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By chanting for 15, 20, 40 years the practitioner clears the Anarthas and becomes fixed (Niṣṭhā) in Nāma, Rūpa, Guṇa, Parikara, Sevā and Līlā.
"Simply by chanting name you will feel the form of Kṛṣṇa: "Here is Kṛṣṇa." Nāma, rūpa, guṇa: "Here are the qualities. Oh, Kṛṣṇa is so qualified. He is so kind. He is so magnanimous." So many qualities you will remember. Nāma, rūpa, guṇa, līlā: then His pastimes. "Oh, Kṛṣṇa instructed Arjuna. Kṛṣṇa played with His cowherd boys. Kṛṣṇa had very nice talks with the gopīs, with His mother, Yaśodā."
(Class by Śrīla Prabhupāda - Śrīmad-Bhāgavatam 6.2.11 - January 16, 1971 - Allahabad)
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The only requirement that the Acaryas recommend for starting Raganuga Bhakti is the awakening of Lobha. Nothing more.
When Lobha awakens (usually in Nistha), after chanting for many years, all desires thereafter are not "imagination of the material mind".
From then on, the Sadhaka aims to follow an eternal associate and meditates on his/her internal Siddha-deha body "constructed (Parikalpya)" preferably with the guidance of the Guru.
Lobha is also gradual. In the beginning, the Sadhaka only contemplates the 11 aspects of his/her Siddha-deha. As Lobha intensifies, the meditation intensifies.
But some say that when Lobha awakens, one can only aim to follow an associate without contemplating Siddha-deha. According to them, this is only possible at the end of Asakti.
Or in other words, according to them, it is possible to aspire in the phases of Nistha, Ruci, to be a Manjari. But it is not possible to aim for all the details of Ekadas Bhava. This will only be cultivated at the end of Asakti.
But again, the only requirement that the Acaryas recommend for initiating Raganuga Bhakti and consequent contemplation of Siddha-deha, is the awakening of Lobha. Nothing more.
In fact, Srila Bhaktivinoda in Harinama Cintamani 15.93 explains that meditation on Siddha-deha is ==== inconstant, interrupted and distracted ==== in Nistha (Smarana) and concentrated in Asakti (Dhyana) and very concentrated in Bhava (Anusmrti).
Srila Bhaktivinoda makes it very clear that meditation and contemplation of Siddha-deha begins in Nistha and progresses. Smarana, Dharana, Dhyana, Anusmrti, Samadhi.
If contemplation and meditation on Siddha-deha were to be done only at the end of Asakti, Srila Bhaktivinoda would not say that in Smarana this remembrance is inconstant, interrupted and distracted.
In Asakti there is a great and deep attachment. At this stage there is nothing "inconstant, interrupted and distracted".
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In his notes to Hari-nāma Cintāmaṇi, Śrīla Bhaktivinoda Ṭhākura explains the five stages of Smaraṇa specifically in conjunction with meditation on Siddha Deha:
"Smaraṇa is the initial stage of remembrance where the practitioner meditates on his/her ekādaśa–bhāva (siddha-deha) in relation to his/her service to the Divine couple during the eight hours of the day (aṣta–kāla). Even then however, this remembrance is inconsistent and imperfect. Sometimes one can remember and sometimes there is distraction.
Smaraṇa eventually becomes dhāraṇā, in other words, dhāraṇā is a feeling of steadiness in smaraṇa during one’s sādhana.
Dhyāna is when one meditates upon every aspect of a particular object.
Anusmṛti is when one meditates constantly.
When that is completely uninterrupted, that is to say when one only meditates upon kṛṣṇa–līlā and nothing else, that is samādhi. Āpana-daśā appears when one performs remembrance in the form of samādhi.
It may take many yugas for an incompetent person to pass through these five stages of remembrance.
Those who are expert can attain āpana–daśā in a few days."
(Hari-nāma Cintāmaṇi - 15.93)
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In the Mādhurya Kaḍambinī, Śrīla Viśvanātha Cakravartī Ṭhākura describes the same evolutionary nature of Smaraṇa, but specifically in conjunction with the progressive stages of Bhakti:
"In the Bhajana Kriyā stage, meditation on the Lord is momentary, with a touch of material themes.
In the Niṣṭha meditation stage, there is a trace of other topics.
In the Ruci stage, other topics are absent and meditation is long-lasting.
In the Āśakti stage, meditation becomes very deep.
During Bhāva, meditation is marked by seeing the Lord.
In the Prema stage, in contrast to simply seeing the Lord, there is direct association with the Lord."
(Mādhurya Kaḍambinī - 8.12)
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Śrīla Jīva Gosvāmī explains that we have to have a pure heart to meditate but then he delineates five successive phases of Smaraṇa for the Gauḍīya Vaiṣṇavas in his Bhakti Sandarbha (278):
atha pūrvavat krama-sopāna-rītyā sukha-labhyaṁ guṇa-parikara-sevā-līlā smaraṇaṁ cānu-sandheyam tad idaṁ smaraṇaṁ pañca-vidhaṁ, yat-kiñcid anusandhānaṁ smaraṇam. sarvataś cittam ākṛṣya sāmānyākāreṇa manodhāraṇaṁ dhāraṇā. viśeṣato rūpādi-cintanaṁ dhyānam. amṛta-dhārāvad avicchinnaṁ tat dhruvānusmṛtiḥ. dhyeya-mātra-sphuraṇaṁ samādhir iti
Now the different stages of meditation on the Lord's qualities, associates, service, and pastimes will now be considered. Meditation proceeds in five stages:
1) The first step is simply called Smaraṇa and is defined as an irregular reflex.
2) The second is Dhāraṇa, defined by Śrīla Jīva Gosvāmī as removing the mind from everything and fixing it on the object of meditation.
3) The third step is Dhyāna. Śrīla Jīva Gosvāmī defines it as a dedicated meditation on the form and other characteristics of Kṛṣṇa.
4) Fourth is Anusmṛti. As explained by Śrīla Jīva Gosvāmī, it denotes a state of meditation similar to the previous one, but uninterrupted, like a shower of ambrosia.
5) The final step is Samādhi, a term used by Śrīla Jīva Gosvāmī to designate the point in the practice of Smaraṇa when the object of meditation itself appears.
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Sri Jiva in the Krsna Sandarbha Anuccheda 153 explains Mantramayi and Svarasiki:
"The flow pastimes are like the flow of the Ganges, as there are many different pastimes that flow into one another continuously (Svarasiki). The static pastimes are compared to a lake created by the Ganges in which one particular pastime is concentrated upon. This is generally meditated upon at the time of Mantra worship, hence the name Mantramayi."
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Mantramayi Upasana is meditation in a static pastime:
CC Adi 1.16
"I meditate on Sri Radha and Srila Govinda Deva, who are seated on a beautiful throne in a jewelled palace under the shade of the desire trees of Vrindavana, surrounded by many dear friends and handmaids who eagerly serve Them."
It's Yoga Pitha Seva.
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Svarasiki Upasana is meditation in a continious flow of pastimes:
Govinda Lilamrta 1.4
"May that Krsna protect us, Who at night's end enters the village from the bower, in the morning and evening milks the cows and eats His meals, in the late morning plays with His friends and herds the cows, at midday and at night sports with Radha in the forest, in the late afternoon returns to the village and in the late evening pleases His friends."
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But Mantramayi and Svarasiki will only be effectively possible in advanced stages of Dhyana, Anusmrti.
In the beginning, initial Smarana, the Sadhaka only meditates and cultivates on the eleven Bhavas (Ekadasa Bhava) and as he/she advances his/her meditation deepens towards Mantramayi and Svarasiki.
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"The perfection of allegiance to the Vraja-people cannot be achieved by giving up external practices like hearing and chanting. As much as the external practices like hearing and chanting nourish the internal practice of smaraṇa, that much the internal practice also awakens taste for external practices.
Since they nourish each other equally, efforts to fix one's mind on Līlā Smaraṇa without taking shelter of external practices will not become fruitful. And again, efforts to perform only external practices without practising Līlā Smaraṇa cannot be called Rāgānugā Mārga's Bhajana. Hence both are required.
All those new aspirants who are unable to meditate on their own Siddha Dehas or on Śrī Rādhā-Mādhava's pastimes, but rather find this difficult to do, should initially not be too eager for Līlā Smaraṇa.
If they, along with hearing and chanting etc., practise some light and easy Smaraṇa while hearing and chanting texts like Śrīla Ṭhākura Mahāśaya's 'Prārthanā' and 'Prema Bhakti Candrikā', Śrīmat Rūpa Gosvāmīpāda's 'Stavamālā', Śrīla Raghunātha Dāsa Gosvāmīpāda's 'Stavāvalī', Śrīla Kṛṣṇa Dāsa Siddha Bābā's 'Prārthanāmṛta Taraṅginī', which glorify Gopī Bhāva or Rāgānugā Bhajana, and at the same time try to cultivate Mañjarī Bhāva within the heart, the heart will easily become qualified to practise Līlā Smaraṇa."
(Sri Ananta Dasa Babaji Maharaja, Sudhā Kaṇikā Vyākhyā Tika of Prema Bhakti Candrika 59)
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Sphūrti (स्फूर्ति) has several meanings = Manifestation, flash in the mind, inspiration.
Sphurti in initial Smarana (Nistha) is just an inspiration. And Sphurti in Anusmrti is a deeper manifestation.