Foto: Kṛṣṇa a prostrar-se aos pés de Rādhā.
Existem 4 formas de alcançar Siddha Deha:
1 - Guru.
2 - Kṛṣṇa.
3 - Pela realização de cantar o Santo Nome.
4 - Parikalpya (cria, constrói, manufactura).
Onde os números 2, 3 e 4 são essencialmente o mesmo.
Por cantar o Santo Nome, que é o próprio Kṛṣṇa, o Sādhaka desenvolve desejos espirituais de serviço, e assim "cria, manufactura e constrói" (Parikalpya) seu próprio Siddha Deha no qual medita.
Ou seja, o Sādhaka tem uma "revelação interna". Mas esta "revelação interna" não significa que aparece uma luz no céu e diz: "Seu Siddha-deha é este !!!"
Não. "Revelação interna" significa simplemente que desperta no Sādhaka o desejo de servir numa determinada Rasa.
O Sādhaka pondera: "Por cantar o Santo Nome e ver a doçura das Deidades sinto-me inclinado a servir eternamente nesta Rasa, com esta roupa, neste local de residência no Dhāma, com esta idade eterna, de ter este serviço eterno (fazer guirlandas), que este é meu grupo, etc. Os 11 ítens do Ekādaśa-bhāva."
Esta é a revelação interna. Não é nenhuma luz que surge no céu !!!
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Śrīla Kṛṣṇadāsa Kavirāja Gosvāmī no seu comentário Sāraṅga Raṅgadā-ṭīkā do Kṛṣṇa Karṇāmṛta (2), diz:
rāgānugā mārge anutpanna rati sādhaka bhaktair api svepsita siddha dehaṁ manasi parikalpya
"No caminho de Rāgānugā mesmo um Sādhaka Bhakta que não tenha Rati pode pensar e meditar no seu próprio Siddha Deha criado e almejado."
Então, Śrīla Kṛṣṇadāsa Kavirāja Gosvāmī continua:
jāta ratīnāṁ tu svayam eva tad deha sphūrteḥ
"Então quando Rati surgir, este corpo será automaticamente revelado."
Aqui a palavra Parikalpya é extremamente importante. Parikalpya significa o Siddha Deha construído, manufacturado, criado pelo próprio Sādhaka.
E assim o Sādhaka pensa e medita nos 11 (Ekādaśa) aspectos do seu Siddha Deha.
E assim o Sādhaka pensa e medita nos 11 (Ekādaśa) aspectos do seu Siddha Deha.
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O livro Śrī Gaura-Govindārcana-Smaraṇa-Paddhati de Śrīpāda Dhyānacandra Gosvāmī mostra como fazê-lo.
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O número 1 refere-se a Siddha-praṇālī onde o Guru informa o discípulo do seu (do Guru) Svarūpa e o Svarūpa do discípulo.
Nos Parivāras isto ocorre geralmente na fase de Niṣṭhā, quando um praticante fixo mostra interesse e se aproxima do Guru.
Na Iskcon e Gauḍīya Maṭha é mais restrito e exigente. Não é uma informação, mas uma confirmação dada em Ruci ou Āsakti, quase em Bhāva.
Śrīla Bhaktisiddhānta Sarasvatī Ṭhākura confirmou o Mañjarī Siddha-praṇālī a 13 discípulos de acordo com a biografia Śrī Bhaktisiddhānta Vaibhava.
Śrīla A.C. Bhaktivedānta Svāmī Prabhupāda iniciou como Bābājī somente a 1 discípulo muito doente.
O argumento dado pela Iskcon Gauḍīya Maṭha é que praticantes em Niṣṭhā não estariam ainda aptos a meditar em passatempos mais íntimos.
O contra argumento dado pelos Parivāras é que praticantes em Niṣṭhā podem executar serviço interno mentalmente mas devem evitar meditar em certos passatempos e avançar gradualmente.
Siddha-praṇālī é um processo autêntico, como podemos ver, dado nos Parivāras, e na Iskcon e Gauḍīya Maṭha não é dado, mas confirmado.
Uns menos exigentes do que outros.
Enquanto que em alguns Parivāras o Guru informa acerca do Mañjarī Svarūpa sem consultar o discípulo, noutros Parivāras o Guru e discípulo actuam em conjunto para estabelecer o Mañjarī Svarūpa, ou seja, o Guru averigua as preferências do discípulo.
Sendo que esta aproximação seria a mais acertada visto o Siddha Deha ser um corpo feito a partir dos desejos de serviço do Sādhaka.
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"Se as preferências de alguém forem diferentes, o Guru fará mudanças. Se por outro lado o discípulo não gostar, ele deverá dizer abertamente ao seu mestre espiritual o que ele preferiria. O Guru considerará o assunto e lhe dará outra identidade, e se o discípulo gosta, revela também a sua.”
(Hari-nāma Cintāmaṇi, 15.72-73)
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"Quando o mestre espiritual está a verificar as inclinações pessoais puras do aspirante, o aspirante também deve ajudar o mestre espiritual, falando o que pensa sobre suas próprias preferências. Enquanto ele não tiver estabelecido claramente as inclinações do discípulo, as instruções do Guru não serão acertadas. As inclinações que foram moldadas pelas ações meritórias de uma pessoa, tanto nesta como em vidas anteriores, são chamadas de Ruci ou gosto. Esta inclinação específica é parte integrante da alma. Caso uma pessoa não tenha uma inclinação natural para Śṛṅgāra-rasa, mas por servidão ou amizade, então ele deve ser instruído adequadamente; caso contrário, haverá consequências indesejáveis."
(Hari-nāma Cintāmaṇi, Notas de Śrīla Bhaktivinoda Ṭhākura para 15.72-73)
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Siddha-praṇālī poderá ser recebida então em Niṣṭhā, desde que o Sādhaka medite somente em certos passatempos. Ou poderá ser confirmada em Ruci e Āsakti, quase em Bhāva.
Preferencialmente, em ambos os casos, com a participação conjunta de Guru e discípulo na construção da identidade espiritual, o Siddha Deha.
De salientar que na Iskcon o sistema de Siddha-praṇālī não será instituído devido a que Śrīla Prabhupāda criou um movimento mundial e internacional que abrange devotos de diferentes humores (Rasas). No entanto, os devotos da Iskcon podem e devem executar serviço interno com o Siddha Deha como explicado no Néctar da Devoção. Porém é uma prática particular, pessoal e reservada. E a associação, quando tratar deste tema, feita com devotos no mesmo humor.
Na Iskcon, o processo de executar serviço interno com o Siddha Deha é de Parikalpya, ou seja, o praticante poderá ele mesmo criar (Parikalpya) o Siddha Deha como vimos nos números 2, 3 e 4 acima.
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"Hamsadutta: Então Prabhupada, um devoto neófito, ele pode pensar que poderia ser muito bom ser um amigo de Krsna, mas ele poderá realmente ser uma folha de grama e ele estará totalmente satisfeito quando chegar a este estágio?
Prabhupada: Não. Se ele pensa assim, então ele (o devoto neófito) deve cultivar este conhecimento desta forma. Sim. Isto é descrito no Néctar da Devoção e Ensinamentos do Senhor Caitanya.
Hamsadutta: Mas esta pode não ser a sua posição actual. Pode ser uma outra?
Prabhupada: Não. Mas quando, no momento do serviço devocional (Sadhana Bhakti), se tal ímpeto vem, isso significa que ele tem esta relação. E ele deve desenvolvê-la. Isto é tudo. Isto significa que a relação real com Krsna está a surgir gradualmente. Está sendo desenvolvida. Então, é preciso desenvolvê-la, seguindo os passos dos amigos de Krsna em Vrindavana. Isto é descrito aqui."
(Palestra Srimad-Bhagavatam 6.3.16-17, Gorakhpur, 18 de fevereiro de 1971)
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Uma carta de Śrīla Bhaktisiddhānta Sarasvatī Gosvāmī Mahārāja:
"Verifiquei sua carta datada do dia 24. O Aṣṭa-kālīya-līlā sobre o qual você ouviu falar dos Vaiṣṇavas em Vṛndāvana deve ser altamente considerado, sem dúvida.
Mas a forma como estes passatempos são concebidos no estado contaminado é totalmente corrupta.
Alguns indivíduos afortunados são capazes de saber essas coisas depois de cantar por um longo período (15 a 20 anos), pois esta é a identidade do verdadeiro eu.
Mas isto só pode ser conhecido depois que alguém está livre de contaminações mentais. Com o despertar desta identidade espiritual, a pessoa automaticamente tem uma cognição constante de sua forma espiritual.
Aqueles que dizem que podem ensinar ou revelar esta identidade estão praticando uma espécie de engano; isto não pode ser feito.
Por outro lado, se um devoto receber alguma inspiração depois de cantar sinceramente por um longo tempo, ele deve ir ao Sad-guru ou aos devotos avançados e pedir que isto seja confirmado e purificado por eles.
A identidade espiritual tem onze aspectos (Ekādaśa-bhāva). Há muitos casos de Gurus inescrupulosos que alimentam artificialmente essas designações em praticantes não qualificados, mas não podemos chamar isto de marca da perfeição espiritual.
Aqueles que alcançaram a perfeição de fixação em sua identidade espiritual (Svarūpa-siddhi) alcançaram tal realização através da revelação interna e o único envolvimento do mestre espiritual nesses assuntos é ajudar no avanço adicional de um discípulo.
À medida que um praticante progride em direcção à perfeição espiritual, todas estas coisas são reveladas naturalmente no coração que busca sinceramente o serviço."
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Śrī Bilvamaṅgala Ṭhākura, autor do Kṛṣṇa Karṇāmṛta, não recebeu Siddha-praṇālī e mesmo assim meditava em seu Siddha Deha como confirmado por Śrīla Kṛṣṇadāsa Kavirāja Gosvāmī.
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Link: Anartha-nivṛtti não é o nosso Prayojana
<algo que você obtém na iniciação>
Existem duas maneiras de fazer isto.
Temos duas abordagens relativas ao papel do Guru em revelar a forma particular do Siddha Rūpa do iniciado.
1 - Uma abordagem afirma que o Guru, por meio de sua visão meditativa, tem a capacidade de ver qual forma na Līlā eterna o discípulo possui.
No momento da iniciação, o Guru revela ao iniciado a forma detalhada de seu Siddha Rūpa, conforme visto no mundo da Līlā por meditadores aperfeiçoados.
2 - Na segunda abordagem guru e discípulo trabalham juntos para estabelecer Siddha deha.
Veja Hari-nāma Cintāmaṇi, 15.72-73 acima.
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"A verdadeira questão é se o Sādhaka tem alguma contribuição sobre o assunto. Acho que a resposta é claramente sim. Isto é o que Bhaktivinoda Ṭhākura diz no Hari Nāma Cintāmaṇi, e este também era o sistema de Lalita Prasāda Ṭhākura. Ele ficava mais satisfeito com um discípulo que sabia o que queria por alguém que aceitava passivamente tudo o que lhe era dado."
(Bhaktivinoda Parivara)
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Link: Anartha-nivṛtti não é o nosso Prayojana
Photo: Kṛṣṇa bows to Rādhā.
There are 4 ways to achieve Siddha Deha:
1 - Guru.
2 - Kṛṣṇa.
3 - By realization of chanting the Holy Name.
4 - Parikalpya (creates, builds, manufactures).
Where numbers 2, 3 and 4 are essentially the same.
By chanting the Holy Name, which is Kṛṣṇa Himself, the Sādhaka develops spiritual desires for service, and thus "creates, manufactures, and builds" (Parikalpya) his own Siddha Deha in which he meditates.
That is, the Sādhaka has an "internal revelation". But this "internal revelation" does not mean that a light appears in the sky and says: "This is your Siddha-deha !!!"
No. "Internal revelation" simply means awakening in the Sādhaka the desire to serve in a particular Rasa.
The Sādhaka ponders: "By chanting the Holy Name and seeing the sweetness of the Deities I feel inclined to serve eternally in this Rasa, with this dress, in this place of residence in the Dhāma, with this eternal age, to have this eternal service (making garlands), that this is my group, etc. The 11 items of Ekādaśa-bhāva."
This is the "internal revelation". It is not a light that appears in the sky !!!
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In his Sāraṅga Raṅgadā-ṭīkā to Kṛṣṇa Karṇāmṛta (by Śrī Bilvamaṅgala Ṭhākura) (2), Śrīla Kṛṣṇadāsa Kavirāja Gosvāmī (who is Gauḍīyā Vaiṣṇava) says:
rāgānugā mārge anutpanna rati sādhaka bhaktair api svepsita siddha dehaṁ manasi parikalpya
"On the Rāgānugā path even a Sādhaka Bhakta who has no Rati yet can think and meditate of his own desired and created Siddha Deha."
Then he continues:
jāta ratīnāṁ tu svayam eva tad deha sphūrteḥ
“When Rati arises, then that body will be automatically revealed."
Here the word Parikalpya is extremely important. Parikalpya means the Siddha Deha built, manufactured, created by Sādhaka himself.
And so the Sādhaka thinks and meditates on the 11 (Ekādaśa) aspects of his Siddha Deha.
And so the Sādhaka thinks and meditates on the 11 (Ekādaśa) aspects of his Siddha Deha.
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The book Śrī Gaura-Govindārcana-Smaraṇa-Paddhati of Śrīpāda Dhyānacandra Gosvāmī shows how to do it.
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Number 1 refers to Siddha-praṇālī where the Guru informs the disciple of his/her Svarūpa and the disciple's Svarūpa.
In Parivāras this generally occurs in the Niṣṭhā phase, when a fixed practitioner shows interest and approaches the Guru.
At Iskcon and Gauḍīya Maṭha it is more restricted and demanding. It is not an information, but a confirmation given in Ruci or Āsakti, almost in Bhāva.
Śrīla Bhaktisiddhānta Sarasvatī Ṭhākura confirmed the Mañjarī Siddha-praṇālī to 13 disciples according to the biography Śrī Bhaktisiddhānta Vaibhava.
Śrīla A.C. Bhaktivedānta Svāmī Prabhupāda initiated only 1 very sick disciple as Bābājī.
The argument given by Iskcon Gauḍīya Maṭha is that practitioners in Niṣṭhā would not yet be able to meditate on more intimate pastimes.
The counter argument given by the Parivāras is that practitioners in Niṣṭhā can perform internal service mentally but should avoid meditating on certain pastimes and advance gradually.
Siddha-praṇālī is an authentic process, as we can see, given in the Parivāras, and in Iskcon and Gauḍīya Maṭha it is not given, but confirmed.
Some less demanding than others.
While in some Parivāras the Guru informs about the Mañjarī Svarūpa without consulting the disciple, in other Parivāras the Guru and disciple act together to establish the Mañjarī Svarūpa, that is, the Guru finds out the disciple's preferences.
This approach would be the most accurate since the Siddha Deha is a body made from the Sādhaka's desires for service.
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"If one’s preferences differ, the Guru will make changes. If on the other hand the disciple does not like it, he should openly tell his spiritual master what he would prefer. The Guru will consider the matter and give him another identity, and if the disciple likes it, also reveal his own."
(Hari-nāma Cintāmaṇi, 15.72-73)
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"When the spiritual master is ascertaining the aspirant’s pure personal inclinations, the aspirant should also help the spiritual master by speaking his mind about his own preferences. As long as he has not clearly established the disciple’s inclinations, the Guru’s directions are not flawless. The inclinations that have been shaped by one’s meritorious deeds, through both this and previous lives, are called ruci or taste. This particular inclination is integral to the soul. Should a person not have a natural inclination for Śṛṅgāra-rasa, but for servitude or friendship, then he should be instructed accordingly; if not there will be undesirable consequences."
(Hari-nāma Cintāmaṇi, Notes of Śrīla Bhaktivinoda Ṭhākura to 15.72-73)
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Siddha-praṇālī can then be received in Niṣṭhā, provided that the Sādhaka meditates only on certain pastimes. Or it could be confirmed in Ruci and Āsakti, almost in Bhāva.
Preferably, in both cases, with the common participation of Guru and disciple in the construction of spiritual identity, the Siddha Deha.
It should be noted that at Iskcon the Siddha-praṇālī system will not be instituted because Śrīla Prabhupāda created a worldwide and international movement that encompasses devotees of different moods (Rasas). However, Iskcon devotees can and should perform internal service with the Siddha Deha as explained in the Nectar of Devotion. But, it is a private, personal and reserved practice. And the association, when dealing with this topic, is made with devotees in the same mood.
At Iskcon, the process of performing internal service with Siddha Deha is from Parikalpya, the practitioner can create the Siddha Deha himself/herself, as we saw in numbers 2, 3 and 4 above.
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"Haṁsadūta: So Prabhupāda, a neophyte devotee, he may think it might be very nice to be Kṛṣṇa's friend, but he may actually be a blade of grass, and be fully satisfied when he comes to that stage.
Prabhupāda: No. If he (a neophyte devotee) thinks like that, then he should cultivate that knowledge in that way. Yes. That is described in The Nectar of Devotion and Teachings of Lord Caitanya.
Haṁsadūta: But that may not be his actual position. It may be something else.
Prabhupāda: No. But when, at the time of devotional service, if such impetuses come, that means he has got such relation. It is to be developed. That's all. That means the actual relationship with Kṛṣṇa is coming out gradually. It is being developed. So one has to develop it, following the footsteps of the Kṛṣṇa's friends in Vṛndāvana. These are described here."
(Lecture Srimad-Bhagavatam 6.3.16-17, Gorakhpur, 18/02/1971)
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A letter by Śrīla Bhaktisiddhānta Sarasvatī Gosvāmī Mahārāja:
"I have noted your letter dated the 24th. The Aṣṭa-kālīya-līlā about which you have heard from the Vaiṣṇavas in Vṛndāvana should be highly regarded no doubt.
But the way in which these pastimes are conceived of in the contaminated state is totally corrupt.
Some fortunate individuals are capable of knowing these things after chanting for a long time (15-20 years), for that is the identity of the true self.
But it can only be known after one is freed of mental contaminations. With the awakening of this spiritual identity, one automatically has constant cognition of his spiritual form.
Those who say that they can teach or reveal this identity are practicing a kind of deception; it cannot be done.
On the other hand, if a devotee receives some inspiration after sincerely chanting for a long time, he should go to the Sad-guru or advanced devotees and ask for it to be confirmed and purified by them.
The spiritual identity has eleven aspects (Ekādaśa-bhāva). There are many cases of unscrupulous Gurus who artificially force-feed these designations on unqualified practitioners, but we cannot call this the mark of spiritual perfection.
Those who have achieved the perfection of being fixed in their spiritual identity (Svarūpa-siddhi) have attained such a realization through internal revelation and the spiritual master’s only involvement in these matters is to help the further advancement of a disciple.
As a practitioner progresses toward spiritual perfection, all these things are revealed naturally within the heart that sincerely seeks service."
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Śrī Bilvamaṅgala Ṭhākura, author of the Kṛṣṇa Karṇāmṛta, did not receive Siddha-praṇālī and yet meditated on his Siddha Deha as confirmed by Śrīla Kṛṣṇadāsa Kavirāja Gosvāmī.
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<something you get at initiation>
There are two ways for this.
We have two approaches concerning the Guru's part in revealing the particular form of the initiate's Siddha Rūpa.
1 - One approach contend that the Guru, by means of his meditative vision, has the ability to see which character in the eternal Līlā the disciple has.
At the time of initiation, the Guru reveales to the initiate the detailed form of his Siddha Rūpa as seen in the world of the Līlā by perfected meditators.
2 - The second approach guru and disciple work together to establish Siddha deha.
See Hari-nāma Cintāmaṇi, 15.72-73 avove.
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"The real question is whether the Sādhaka has any input into the matter. I think the answer to this is clearly yes. That's what Bhaktivinoda Ṭhākura says in Hari Nāma Cintāmaṇi, and that was Lalita Prasāda Ṭhākura's system also. He was more pleased by a disciple who knew what he wanted that by one who passively accepted whatever was given."
(Bhaktivinoda Parivara)
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