Foto: Madhumaṅgala disse: "Kāna, eu não quero mais brincar. Tenho fome !!!"
Madhumaṅgala, o amigo Brāhmaṇa de Kṛṣṇa, é um Vidusakha (que está sempre tirando uma onda).
Em seguida, depois de comer mais Laḍḍus do que ninguém, Madhumaṅgala não fica satisfeito, e diz a Kṛṣṇa:
"Se você me der mais um Laḍḍu, então terei prazer de lhe dar as minhas bênçãos para que Sua amiga Rādhārāṇī fique muito satisfeita com Você."
É suposto os Brāhmaṇas darem bênçãos aos Vaiśyas.
Então Kṛṣṇa "empanturra" Madhumaṅgala com mais Laḍḍus.
BG 9.14
satataṁ kīrtayanto māṁ
yatantaś ca dṛḍha-vratāḥ
namasyantaś ca māṁ bhaktyā
nitya-yuktā upāsate
BG 9.15
jñāna-yajñena cāpy anye
yajanto mām upāsate
ekatvena pṛthaktvena
bahudhā viśvato-mukham
BG 15.6
na tad bhāsayate sūryo
na śaśāṅko na pāvakaḥ
yad gatvā na nivartante
tad dhāma paramaṁ mama
Na BG 9.14, Kṛṣṇa está a explicar que os Seus Bhaktas adoram-No (upāsate) eternamente (nitya-yuktā). Não é que existe uma adoração e depois isto termina e termina a dualidade. Não. Kṛṣṇa está a explicar que a relação entre Ele e Seu Bhakta é eterna. Dois, dualidade.
No significado deste verso Śaṅkarācārya "força a barra" (normal): "satataṁ, sempre; kīrtayanto, glorificando; mam, a Mim, Deus, o qual é Brahman em realidade".
(Fim da citação)
Mas Kṛṣṇa neste verso está a falar especificamente dos Bhaktas e não dos Monistas.
Dos Monistas, Ele fala no verso a seguir.
Então no próximo verso (9.15) Kṛṣṇa explica que outros adoram-No de outras formas.
E Śaṅkarācārya confirma:
"jñāna-yajñena ekatvena, através de sacrifício do conhecimento da unidade - conhecimento de Deus em si ser o sacrifício; e este conhecimento consiste na realização da mais alta verdade que o Brahman Supremo é verdadeiramente um. Com isto (conhecimento) ele adoram-Me."
(Fim da citação)
Também na BG 15.6 Kṛṣṇa explica Sua (Mama - Minha - dEle) morada (dhāma). Às vezes Kṛṣṇa diz que: "Eu sou a Morada Suprema." E não há nenhum problema em Kṛṣṇa afirmar que é o abrigo supremo. Mas aqui Ele está a referir-se a Sua morada (Mama - Minha). Dualidade. Ele e Sua morada. Diferentes mas iguais em sendo completamente espirituais.
E como já ficou claro que a relação entre Kṛṣṇa e Seu Bhakta é eterna (nitya-yuktā upāsate), aqui neste verso Kṛṣṇa está a referir-se a Sua Morada Suprema Goloka Vṛndāvana cuja refulgência é o Brahman.
Kṛṣṇa é muito liberal. Kṛṣṇa não força a barra. Kṛṣṇa incentiva tanto os Bhaktas como os Monistas.
Portanto, Bhaktas, bora para o local da Dualidade Eterna !!!
Kṛṣṇa e eu, eu e Kṛṣṇa !!!
"Tô feliz, acredita? Olha só a ironia, fui buscar o amor e já tinha. Fui tentar ser feliz e já era." (Autor desconhecido)
Photo: Madhumaṅgala said: "Kāna, I do not want to play anymore. I'm hungry !!!"
Madhumaṅgala, Kṛṣṇa's Brāhmaṇa friend, is a Vidusakha (boys who act as clowns).
"Then after eating more Laḍḍus than anyone else, Madhumaṅgala would still not be satisfied, and he would say to Kṛṣṇa: "If You give me one more Laḍḍu, then I shall be pleased to give You my blessings so that Your friend Rādhārāṇī will be very much pleased with You." The Brāhmaṇas are supposed to give blessings to the Vaiśyas." (Śrīla Prabhupāda)
So, Kṛṣṇa "gorges" Madhumaṅgala more Laḍḍus.
BG 9.14
satataṁ kīrtayanto māṁ
yatantaś ca dṛḍha-vratāḥ
namasyantaś ca māṁ bhaktyā
nitya-yuktā upāsate
BG 9.15
jñāna-yajñena cāpy anye
yajanto mām upāsate
ekatvena pṛthaktvena
bahudhā viśvato-mukham
BG 15.6
na tad bhāsayate sūryo
na śaśāṅko na pāvakaḥ
yad gatvā na nivartante
tad dhāma paramaṁ mama
In BG 9.14 Kṛṣṇa is explaining that His Bhaktas love Him (upāsate) eternally (nitya-yuktā). It is not that there is a worship and then it ends and ends duality. No. Kṛṣṇa is explaining the relationship between Him and His Bhakta is eternal. Two, duality.
In the purport of this verse Śaṅkarācārya "push it" (normal): "satataṁ, always; kīrtayanto, glorifying, mam, Me, God, who am Brahman in reality."
(End of quote)
But Kṛṣṇa in this verse is speaking specifically of Bhaktas and not of Monists.
Of Monists He speaks in the following verse.
Then in the next verse (9.15) Kṛṣṇa explains that others worship Him in other ways.
And Śaṅkarācārya confirms:
"Jñāna-yajñena ekatvena - through the sacrifice of the knowledge of oneness - knowledge of God itself being the sacrifice; and that knowledge consists in the realization of the highest truth that the supreme Brahman is verily one. Adoring with that (knowledge) they worship Me."
(End of quote)
Also in BG 15.6 Kṛṣṇa explains His (Mama - My - His) abode (dhāma). Sometimes Kṛṣṇa says: "I am the Supreme Abode." And there is no problem Kṛṣṇa saying He is the supreme shelter. But here He is referring to His abode (Mama - My). Duality. He and His abode. Different but equal in being completely spiritual.
And as it has become clear that the relationship between Kṛṣṇa and His Bhakta is eternal (nitya-yukta upāsate), here in this verse Kṛṣṇa is referring to His Supreme Abode Goloka Vṛndāvana whose effulgence is the Brahman.
Kṛṣṇa is very liberal. Kṛṣṇa does not push it. Kṛṣṇa encourages both Bhaktas and Monists.
So Bhaktas, let's go to the site of Eternal Duality !!!
Kṛṣṇa and I, I and Kṛṣṇa !!!
"I'm happy, do you believe? Look at the irony, I seek love and already had it. I try to be happy and already was."
(Unknown author)