domingo, 25 de dezembro de 2011

Índice de Democracia

Existe um Índice de Democracia compilado pela revista The Economist para examinar o estado da democracia em 167 países.

Conversa - 15 de janeiro de 1977, Allahabad:

"Prabhupada: Não. Por que monarquia? Você pode continuar a democracia, mas os legisladores deveriam ser homens de primeira classe que tenham conhecimento, não esses patifes."

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Índice de Democracia

Portugal e Brasil aparecem como Democracias imperfeitas em 27º e 45º respectivamente.

A Hungria também aparece como Democracia imperfeita em 48º e a Rússia como regime autoritário em 117º.

Já a Inglaterra, que é uma Monarquia Parlamentar Constitucional aparece em 18º como democracia plena.

"Em 2011 a classificação de democracia diminuiu em 48 dos 167 países, aumentou em 41 e manteve-se em 78 deles. Oito países mudaram de categoria, tendo quatro regredido (Portugal, Ucrânia, Guatemala e Rússia) e quatro melhoraram (Tunísia, Mauritânia, Níger e Zâmbia).

O relatório conclui que, em 2011, o declínio da democracia se concentrou na Europa, tendo sete países descido na classificação do índice democrático (Finlândia, Irlanda, Alemanha, Espanha, Portugal, Itália e Grécia) e nenhum subido.

A principal razão, explica o relatório, foi a erosão da soberania e da responsabilidade democrática associada aos efeitos e às respostas à crise da zona euro.

Seis governos da zona euro caíram em 2011 e em dois destes países (Grécia e Itália) governantes eleitos foram substituídos por tecnocratas, recorda o relatório, alertando que a perspetiva de curto prazo no velho continente é preocupante.

O relatório destaca ainda que em alguns países já não são os governos eleitos que definem as políticas, mas sim os credores internacionais, como o Banco Central Europeu, a Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional.

A severidade das medidas de austeridade contribuiu para enfraquecer a coesão social e diminuir ainda mais a confiança nas instituições públicas, que já estavam em declínio desde a crise económica de 2008/2009, conclui o relatório.

Por outro lado, o relatório alerta para a falta de participação no processo político e o défice democrático e exemplifica com o caso da Alemanha, onde está em queda a militância partidária e a participação nas eleições.

"A austeridade rigorosa, uma nova recessão em 2012, o elevado desemprego e o facto de não se verem sinais de crescimento renovado vão testar a resiliência das instituições políticas europeias", pode ler-se no relatório.

A nível mundial, apenas 11,3% da população vive em democracias plenas e 37,6% em regimes autoritários." (Diário Econômico)

No entanto os critérios que são levados em conta pela revista The Economist não são suficientes e poderíamos afirmar que os Países que figuram como Democracias plenas são na verdade Democracias imperfeitas por por exemplo sufocarem países pobres com a dívida externa destes.

Para medir o desenvolvimento democrático é preciso levar em conta:

1 - Pagamento de salários justos e participação nos lucros (uma maior parte da população acredita em direitos iguais para todos);

2 - Liberdade de expressão religiosa (não que a religião maioritária une-se ao governo e ambos reprimem as vertentes religiosas minoritárias);

3 - Candidatos capazes (Brahmanas e Ksatriyas desinteressados. Actuam para o bem de todos) e não Vaisyas e Sudras interessados somente em suas classes respectivas.

4 - Países ricos que não promovam a nível internacional crise dos débitos de muitos países pobres através de flutuações de câmbios (o endividamento internacional aumenta tendo em vista a necessidade da manutenção das conversões do dólar, do financiamento dos investimentos, mas, sobretudo, do financiamento das importações), taxas de juros exorbitantes, especulações financeiras ou em outras palavras,  neocolonialismo econômico.

Então ao observarem-se estes ítens alcançamos uma Democracia plena e não uma Democracia com falhas.

Os devotos devem aproveitar as oportunidades e pregar.

Pregar o quê?

A nível espiritual pregar o canto dos Santos Nomes de Deus.

E a nível material pregar a liberdade religiosa, o pagamento de salários justos e participação nos lucros, o repudir do neocolonialismo econômico, bem como a eleição de candidatos capazes.

A nível espiritual e material é isto que os devotos pregam.

Os devot@s aproveitam qualquer "brecha democrática" para pregar.

Mas a meta dos devot@s é alcançar a Democracia plena que dá-se por todos cantarem os Nomes de Deus (independente da vertente religiosa), receberem salários justos e participarem nos lucros, não sufocar as economias nacionais de países pobres com políticas dos Fundos Monetários, a eleição de pessoas capazes (Brahmanas e Ksatriyas) e plena liberdade religiosa e de imprensa.

No plano da liberdade religiosa, a assim chamada liberdade para pregar nas "Democracias" só vai até onde a pregação Vaisnava não se torná destacada e influente.

Quando as "Democracias" unem-se a religião maioritária acaba toda a liberdade.

Da mesma forma, quando as “Democracias Capitalistas” estão a defender seus interesses econômicos no plano interno e internacional também acaba toda a liberdade.

E assim num Estado Consciente de Deus, haverá liberalismo econômico mas com um "amplo e verdadeiro" programa de apoio social.

"O grau de democracia de um país começa a medir-se na forma como os estrangeiros são tratados nas suas fronteiras: quanto maior a arrogância dos funcionários, mais falsa é a sua democracia."

Miguel Sousa Tavares

"O vício do capitalismo é a distribuição desigual das riquezas; a virtude do socialismo é a distribuição igual das misérias."

Winston Churchill

Vosso servo

Prahladesh Dasa Adhikari

Dezembro - 2011