"Observe o presépio: tem vaca, cabrito, cordeirinho - todos observavam o Menino Jesus. Os Evangelhos dizem até que com seus hálitos, os animais ajudaram a aquecer o recém- nascido.
Agora pense na maneira como os Reis Magos celebraram a chegada do Deus Menino. Seus presentes foram ouro, incenso e mirra. Em nenhum momento, os magos, José ou Maria sugeriram assar um peru ou um pernil para comemorar.
O Natal é o momento em que, no mundo inteiro, as pessoas que comungam da fé cristã se unem para relembrar o dia em que Jesus nasceu na humilde manjedoura de Belém. Infelizmente, o sentido essencial desta data, que deveria ser prestar a uma reflexão colectiva sobre o modo como vivemos, perdeu-se por completo.
Poderíamos aproveitar o Natal para incluir em nossas vidas pelo menos o principal mandamento de Jesus: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei."
Mas em vez disto nos acotovelamos nos shoppings, nos stressamos no trânsito, estouramos os limites do cartão de crédito...
O Natal deixou de ser a celebração da pureza e transformou-se no enaltecimento do consumo.
E nada está mais distante do sentimento cristão do que os cardápios natalinos. As pessoas se esquecem de que os primeiros adoradores de Jesus foram justamente os animais, e aquiescem na matança desenfreada que ocorre nesta época do ano. Quintuplica-se o abate de perus e outras aves; porcos, cabritos e carneiros também são mortos em proporções absurdas.
As pessoas desejam "paz" em suas mensagens natalinas, mas celebram o nascimento do Menino Jesus com os cadáveres de criaturas inocentes! Esquecem-se talvez dos imensos danos que a indústria da carne acarreta ao meio ambiente ou não consideram válido o argumento de que a carne em suas mesas significa a fome de milhões de pessoas. Pedem "saúde" no Novo Ano, enquanto abusam de gordura animal. Aos poucos, esta acaba por entupir suas veias e artérias, afetar o seu fígado bem como o equilíbrio de seus corpos e mentes."
Vosso servo Prahladesh Dasa
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