sábado, 30 de abril de 2022

Figueiras e "a origem"


Imagem
: Figueira frondosa, Jardim da Estrela, Lisboa. Eu a tentar encontrar "a origem"  

Dos galhos das Figueiras nascem galhos que transformam-se em raízes e depois ninguém sabe qual é o tronco original.

É como o nosso enredamento neste mundo material. 

Na Bhagavad-gītā 15.3-4 Kṛṣṇa diz:

"Não se pode perceber a verdadeira forma desta árvore neste mundo. Ninguém pode compreender onde ela acaba, onde começa, ou onde ela se alicerça. Mas com determinação, deve-se derrubar com a arma do desapego esta árvore fortemente arraigada. Em seguida, deve-se procurar aquele lugar do qual ninguém volta após ter chegado, e então render-se a Pessoa Suprema, Deus, de quem tudo começou e de quem tudo emana desde tempos imemoriais."

Os Jardins Botânicos de Lisboa têm inclusive Figueira-da-bengala e Figueira-dos-pagodes (Aśvattha), ambas da Índia. 

Image: Leafy fig tree, Jardim da Estrela, Lisbon. Me trying to find "the origin" 

From the branches of the Fig trees, branches are born that transform into roots and later nobody knows what the original trunk is.

It's like our entanglement in this material world.

In Bhagavad-gītā 15.3-4 Kṛṣṇa says:

"The real form of this tree cannot be perceived in this world. No one can understand where it ends, where it begins, or where its foundation is. But with determination one must cut down this strongly rooted tree with the weapon of detachment. Thereafter, one must seek that place from which, having gone, one never returns, and then surrender to the Supreme Person, God, from whom everything began and from whom everything has extended since time immemorial."

The Botanical Gardens of Lisbon even have Fig tree from Bengal and Fig tree Indica (Aśvattha), both from India.