sexta-feira, 26 de junho de 2015

Prema Vilasa Vivarta

Prema-vilasa-vivarta - a perplexidade resultante ou revolução no êxtase de casos amorosos.

"Radha é a devota ideal ou o sujeito ideal de amor. Krsna é o ideal e o objecto mais doce de amor. A doçura de Krsna não pode ser realizada a não ser através dos olhos do amor. 

Uma vez que o amor de Radha é a mais elevado, Krsna na forma mais doce é realizado por Radha. Mas tanto o amor de Radha como a doçura de Krsna aumentam cada vez mais. A intensidade do amor de Radha sublima a doçura de Krsna, e a doçura de Krsna sublima o amor de Radha. 

Há, portanto, uma corrida entre os dois. A corrida continua até que ambos, amor e doçura atingem o estágio mais elevado. Nesta fase, o tipo mais elevado de felicidade é experientado. A felicidade é tão doce e intensa que oblitera a relação sujeito-objecto. O sujeito perde toda a consciência de si mesmo, bem como a consciência da doçura que causa a experiência. Só a consciência de felicidade permanece. Esta felicidade experimenta a si mesma.

Rupa Goswami diz que neste estado o amor derrete as mentes de Radha e Krsna de tal forma que eles praticamente tornam-se um (não na concepção Advaita Vada porque tanto Krsna e Radha conservam as Suas identidades) e a percepção da diferença não é possível 

(Ujjvala Nilamani, Sthayi 78). 

Este estado da relação de amor entre Radha e Krsna é chamado Prema-vilasa vivarta. É a partir do ponto de vista deste estado de êxtase de Radha e Krsha que a realidade última, Parabrahma, é chamada Rasa, ou um acto de prazer." 

(Adi Kesava Dasa)

Prema-vilāsa-vivarta — the resultant bewilderment or revolution in the ecstasy of loving affairs.

"Radha is the ideal devotee or the ideal subject of love. Krsna is the ideal and the sweetest object of love. The sweetness of Krsna cannot be realized except through the eyes of love. 

Since Radha’s love is the highest, Krsna in the sweetest form is realized by Radha. But both the love of Radha and the sweetness of Krsna are ever-growing. The intensity of the love of Radha sublimates the sweetness of Krsna, and the sweetness of Krsna sublimates the love of Radha. 

There is, as it were, a race between the two. The race continues until both love and sweetness reach the highest stage. At this stage the highest type of bliss is experienced. The bliss is so sweet and intense that it obliterates the subject-object relationship. The subject loses all consciousness of himself as well as the consciousness of the sweetness that causes the experience. Only the bliss consciousness remains. That bliss experiences itself.

Rupa Goswami says that in this state, love melts the minds of Radha and Krsna to such an extent that they virtually become one (not in the advaitic conception because both Krsna and Radha retain their identity), and perception of difference is not possible 

(Ujjvala-nilamani, Sthayi 78). 

This state of the love relationship between Radha and Krsna is called prema-vilasa-vivarta. It is from the standpoint of this ecstatic state of Radha and Krsha that the ultimate reality, Parabrahma, is called Rasa, or an act of enjoyment." 

(Adi Kesava Dasa)