No que diz respeito a adoração à Deidade: mesmo nesta era, a adoração à Deidade definitivamente nos ajuda a avançar em consciência de Krishna.
Prabhupada frequentemente dava o exemplo de um trem que segue em dois trilhos paralelos, Bhagavata-vidhi (pregação do Bhagavatam) e Pancaratrika-vidhi (adoração da Deidade, que é conduzido de acordo com as regras Pancaratrika).
Ao mesmo tempo, nesta era, cantar e pregar são os processos centrais. Prabhupada enfatizou que a adoração à Deidade nos mantém forte e puro para a pregação, portanto a pregação é a atividade central. Nesse sentido, não estamos perdendo o foco da yuga.
Fiquei impressionado com um relato na história dos primórdios da ISKCON no Reino Unido contado por Rancor Prabhu. Uma menina inteligente francesa veio de Paris para aprender sobre a consciência de Krishna, e apesar de ficar no templo, servindo etc, mesmo vendo Prabhupada, ela não conseguia entender o personalismo, tendo previamente estado imersa em metafísicas impessoais.
Então, em suas próprias palavras, um dia ela fez uma guirlanda de flores para as deidades e sua epifania ocorreu. Ela compreendeu que Deus é uma pessoa. Sendo pessoalmente inclinado mais para o lado intelectual, eu encontrei este história bastante salutar.
Ao mesmo tempo, quando Prabhupada pediu-me em 1974 para ser GBC para a América Latina, ele me disse: "Deixe que os outros construam templos e adorem Deidades, para os devotos mais avançados, existe a pregação, escrever livros, etc." Prabhupada também disse muitas vezes que a adoração à Deidade, como um processo central, era para os neófitos.
Então, colocando tudo isso junto, nos deparamos com uma visão equilibrada da questão. Assim, se eu fosse fazer um novo projeto fora dos templos existente, eu com certeza gostaria de ter um forma simples de puja, tanto para a minha própria purificação e para os outros membros, embora eu, claro, tentaria fazer isso adequadamente em termos de escala e ênfase.
Com os melhores cumprimentos,
Hridayananda das Goswami
Maio - 2012
