quinta-feira, 9 de abril de 2009

A Cultura Vaisnava do Antigo Egito

A maioria dos estudiosos ocidentais considera que a India foi invadida pelos Arianos. No entanto, evidências arqueológicas, a continuidade cultural, uma análise linguistica, e estudos genéticos comprovam que é exatamente o contrário. A influência da Cultura Védica espalhou-se pelo mundo todo.

Verificação Cientifica do Conhecimento Védico
http://video.google.com/videoplay?docid=7678538942425297587&q=vedic&hl=en

O Fim da Teoria da Invasão Ariana
http://www.stephen-knapp.com/death_of_the_aryan_invasion_theory.htm

O Mito da Raça Ariana
http://bhakti-tattva.blogspot.com/search?q=mito+da+ra%C3%A7a+ariana

Vosso servo
Prahladesh Dasa Adhikari

iskconmedia.com

A Cultura Vaisnava do Antigo Egito

por Vrndavana Dasa

Recentemente, o Museu de Arte Municipal de Los Angeles sediou uma exibição chamada “Faraós do Sol”. Tal exibição revelou-se a exibição mais popular de todos os tempos. Ela trazia artefatos dos reinos de Akhenaton, Nefertiti, e do famoso rei Tut. Acadêmicos modernos clamam que Akhenaton foi o primeiro monoteísta conhecido no mundo. Contudo, o fato é que ele estava, na verdade, revivendo uma tradição religiosa monoteísta antiga. Desconhecida a muitos é a verdadeira natureza dessa religião. Tal religião não só era védica, mas era, verdadeiramente, uma forma egípcia natural do Vaisnavismo.

Pesquisadores provam as raízes védicas de Akhenaton por meio de suas conexões familiares com os povos Hurrian/Mitanni. Todos concordam que o povo Mitanni era um povo falante e escritor de sânscrito e que adoravam os deuses védicos. O que se esquece é o fato de que o pai, a mãe e a esposa de Akhenaton serem todos relacionados ao védico Mitanni. Deste modo, não é surpreendente que a religião de Akhenaton tenha tantas similaridades védicas. A pesquisa de Bhakti Ananda Gosvami prova a natureza Vaisnava de sua religião.
Em 10 de abril de 2000, Bhakti Ananda Gosvami da EOHN (Ecumenical Order of the Holy Name) e a Vedic Empire Productions uniram turnê e apresentação sobre o passado védico-vaisnava de Akhenaton.


Durante as duas horas da turnê, Bhakti Ananda Gosvami entusiasticamente apontou as várias conexões vaisnavas. Repetidamente, ele impressionou e iluminou os participantes da turnê. É realmente impressionante a quantidade de artefatos antigos relacionados à adoração de Hari. Valendo-se do archote do conhecimento, Bhakti Ananda Gosvami claramente relevou a natureza Vaisnava da religião de Akhenaton. Durante a turnê, muitas pessoas desassociadas de nosso grupo sentiram-se intrigadas e fizeram perguntas inteligentes e sinceras, às quais Bhakti Ananda Gosvami respondeu.

O programa continuou naquela noite no templo Hare Krsna de Los Angeles, onde Bhakti Ananda apresentou uma detalhada palestra sobre vários exemplos das globais tradições Vaisnavas do mundo antigo. Usando uma abordagem científica chamada arqueologia linguística, alguns dos pontos apresentados por ele são os seguintes:

1. As formas originais da Suprema Personalidade de Deus adoradas na região mediterrânea eram Radha-Krsna e Balarama. O centro de tal cultura Vaisnava antiga era a ilha grega de Rhodes.

2. Judeus, egípcios e europeus, todos adoravam o Senhor Krsna em muitas formas, todas familiares ao Vaisnava dos dias modernos; formas como Matsya, Kurma, Narasimha e Kalki. Essa tradição se chamava Heliopolitana porque eles adoravam Helios (grego para Hari).

3. Centenas de nomes de deidades judáicas, egípcias e greco-romanas (nomes teofóricos) podem ser claramente identificadas como nomes de Krsna ou Visnu.

4. Emblemas religiosos oficiais, inclusive os brasões dos reinos judaicos de Israel e Judá eram indiscutivelmente símbolos Vaisnavas, e diretamente conectados com a religião de Akhenaton e as eternas tradições Vaisnavas da Índia.

5. Na antiga religião egípcia, a criação começa com a forma de NHRYN (Narayana) deitado sobre as águas primordiais. Um lótus cresce de Seu umbigo, e, sobre esse lótus, aparece Heliosphanes (Brahma), possuidor de quatro braços e quatro cabeças, que fala a criação.

6. O Vaisnavismo do antigo mediterrâneo pode ser propriamente entendido quando o comparamos às fontes escriturais Vaisnavas autênticas, especialmente o Bhagavad-gita e o Srimad-Bhagavatam, onde o conceito viratarupa (a Forma Universal) do Senhor Supremo é revelado. A auto-revelação de Krsna nos versos “Eu sou” do Bhagavad-gita, por exemplo, fazem paralelo direto com os grandes hinos do HR-Heri do Egito antigo. A religião egípcia antiga, portanto, considerava HR-Heri a origem de todos os deuses e deidades. Esta é a razão para eles usarem o nome HR-Heri ou Asu (Vasu) juntamente com as deidades consideradas como aspectos de Heri. Desta maneira, o deus da riqueza era chamado KPHR/Kepe-Heri, pois, no Bhagavad-gita, Krsna diz “Eu sou Kuvera” (10.23).

7. Sendo autênticos seguidores do Vaisnavismo, as antigas cidades heliopolitanas sempre tinham uma deidade presidente de Helios (Hari). Ele sempre era adorado com Sua Fortuna (A Deusa da Fortuna ou Sakti). Evidências mostram que a forma original de Helios (Hari) era adorada na ilha grega de Rhodes como Kouros (Krsna). A forma original da Fortuna era chamada Rhoda (Radha).

8. Mesmo acadêmicos modernos aceitam que Kouros era considerado a origem de todos os deuses gregos. Ele é descrito como um rapaz belo e jovem cuidando de Suas sagradas vacas brancas juntamente com Seu irmão mais velho e amigos. Ele toca flauta e conduz os meninos em danças enquanto tocam seus címbalos. Ele dança com Rhoda e Suas expansões em uma dança em círculo chamada, em decorrência dEle, de Dança Chorus. Como o Senhor da Dança, Ele é chamado Choreagos, de onde se deriva a palavra moderna “coreógrafo”. A pena de pavão era o símbolo preeminente tanto de Helios quanto de Kouros. Ao longo da região, Helios (Hari) era adorado como o Senhor do Coração e a Personalidade Suprema do Amor, daí Ele ser o Senhor de todas as entidades vivas, culturas e tradições.

Todas estas evidências grifam o fato de que todos nós temos nossa origem na tradição do serviço devocional puro a Sri Sri Radha, Krsna e Balarama. Bhakti Ananda Gosvami espera que sua pesquisa possa ser instrumental na reunião de todos os filhos de Deus e no despertar do mundo para a sua herança comum como o povo de Hari..

Tradução de Bhagavan dasa (DvS)

Por Sadaputa Prabhu:

Alguém talvez pergunte: Se temas Védicos aparecem em várias sociedades diferentes, como alguém pode concluir que eles derivam de uma civilização Védica? Talvez eles tenham sido criados em muitos lugares de modo independente, ou talvez eles descendam de uma cultura desconhecida que é também ancestral ao que chamamos de cultura Védica. Assim, paralelos entre as narrativas de Surt e Sankarsana podem ser coincidências, ou talvez a narrativa Védica derive de uma história similar àquela de Surt.

Nossa resposta a esta questão é que evidências empíricas disponíveis não serão suficientes para provar a hipótese de descendência de uma cultura Védica antiga visto que toda evidência empírica é imperfeita e sujeita a várias interpretações; mas podemos decidir se as evidências são consistentes ou não em validar esta hipótese.

Se houve uma civilização Védica mundial no passado, esperaríamos encontrar vestígios dela em várias culturas ao redor do mundo. Parece que de fato estamos encontrando tais vestígios, e muitos concordam com as narrativas Védicas em detalhes específicos, como a localização da morada de Surt ou a perda de uma perna por era universal por parte do búfalo sagrado.. Uma vez que esta civilização começou a perder sua influência milhares de anos atrás, no começo de Kali-yuga, esperaríamos que muitos de tais vestígios se encontrassem fragmentados e sobrepostos por muitas adições posteriores, e isso também vemos. Assim, as evidências disponíveis parecem consistentes com a hipótese de uma origem Védica.


Tradução de Bhagavan dasa (DvS)