"Devoto: Estou curioso sobre o destino de um devoto neófito. Se um devoto neófito está determinado a se esforçar para a purificação, mas encontra-se com a morte, e ainda esta influenciado pelos modos inferiores, embora esteja a tentar seriamente, então ele aceitará outro nascimento ou irá para Kṛṣṇa?
Prabhupāda: Não, ele terá que aceitar outro nascimento. Se ele não for completamente purificado, ele terá que nascer novamente.
Ninguém pode entrar no mundo espiritual, a menos que seja cem por cento puro. Não é permitida a entrada. Então ele tem que ...
Portanto, é dito: śucīnāṁ śrīmatāṁ gehe yoga-bhraṣṭo sañjāyate (BG 6.41). Ele recebe uma chance, outra chance, de nascer em uma família de Brāhmaṇas muito pura ou em uma família rica, para que ele possa ter novamente a chance.
Ele tem uma boa chance novamente. Este é o seu benefício.
Mesmo que você não termine o processo, seu próximo nascimento como um ser humano de primeira classe é garantido.
Alguém aproxima-se da consciência de Kṛṣṇa e cumpre os deveres regulativos, entoa Hare Kṛṣṇa, sua próxima vida é garantida como ser humano. Mesmo que faça isto por algum tempo - e não seja perfeito - ainda assim, sua próxima vida é garantida.
Mas para os outros (não devotos), não existe esta garantia. Mesmo que cumpra seus chamados deveres, deveres materiais, não há garantia de que se tornará um ser humano.
Devoto (2): Então, se um devoto morre e se lembra de Kṛṣṇa, embora ele não seja perfeito ...
Prabhupāda: A menos que ele seja perfeito, ele não consegue se lembrar de Kṛṣṇa. Isto não é possível. Isto não é possível. Isto é apenas teoria. Ele deve ser perfeito.
De um jeito ou de outro, ele caiu, então Kṛṣṇa lhe dará uma chance. Esta é uma concessão especial para o devoto. De um jeito ou de outro, você se torna devoto. Mesmo que você não consiga terminar todo o processo, se cair, ainda assim, há garantia de que você nascerá em uma sociedade muito boa. Esta é a prerrogativa."
(Śrīla Prabhupāda - Caminhada matinal, Nairobi, 2 de novembro de 1975)
Śrīla Prabhupāda deixa bem claro no "Ensinamentos do Senhor Caitanya" 31, que somente aqueles que almejam o Siddha-deha durante o Sadhana é que poderão ser transferidos para o reino espiritual:
"O processo de realização transcendental é seguir os passos dos associados do Senhor Supremo; portanto, considerar-se um associado directo do Senhor Supremo é condenado. De acordo com os princípios autorizados Vaiṣṇavas, deve-se seguir um devoto em particular e não pensar em a si mesmo como um associado de Kṛṣṇa.
Dessa maneira, Rāmānanda Rāya explicou que se deve aceitar o humor das donzelas de Vraja. No Caitanya-caritāmṛta, é dito claramente que se deve aceitar as actividades emocionais dos associados de Kṛṣṇa, e não imitar seus trajes. Deve-se também sempre meditar sobre as relações entre Rādhā e Kṛṣṇa no mundo transcendental.
Deve-se pensar em Rādhā e Kṛṣṇa vinte e quatro horas por dia e sevi-Los mentalmente, e não mudar externamente o vestuário.
Ao adoptar o humor das associadas e amigas de Rādhārāṇī e seguir seus passos, pode-se finalmente alcançar o estágio perfeito de ser transferido para Goloka Vṛndāvana, a morada transcendental de Kṛṣṇa.
Ao adoptar este humor emocional de seguir os passos das Gopis, a pessoa alcança seu Siddha-deha. Esta palavra indica o corpo espiritual puro, que está além dos sentidos, mente e inteligência. O Siddha-deha é a alma purificada que é adequada para servir ao Senhor Supremo.
Ninguém pode servir ao Senhor Supremo como Seu associado sem estar situado em sua identidade espiritual perfeitamente pura. Esta identidade é completamente livre de toda contaminação material.
Como afirmado na Bhagavad-gītā, uma pessoa materialmente contaminada transmigra para outro corpo material pela consciência material. Na hora da morte, ela pensa materialmente e, portanto, é transferida para outro corpo material.
Da mesma forma, alguém que no momento da morte está situado em sua pura identidade espiritual pensa no serviço de amor espiritual prestado ao Senhor Supremo e é transferido para o reino espiritual, para estar na associação de Kṛṣṇa.
Em outras palavras, a qualificação para ser transferido para o reino espiritual na hora da morte é pensar na sua própria identidade espiritual, em Kṛṣṇa e Seus associados.
Ninguém pode contemplar as actividades do reino espiritual sem estar situado em sua pura identidade espiritual (Siddha-deha).
Assim, Rāmānanda Rāya disse que, sem atingir o Siddha-deha, uma pessoa não consegue tornar-se uma associada das donzelas de Vraja nem prestar serviço directamente à Personalidade de Deus, Kṛṣṇa, e Sua eterna consorte, Rādhārāṇī."
Śrīla Prabhupāda deixa bem claro no "Ensinamentos do Senhor Caitanya" 31, que somente aqueles que almejam o Siddha-deha durante o Sadhana é que poderão ser transferidos para o reino espiritual:
"O processo de realização transcendental é seguir os passos dos associados do Senhor Supremo; portanto, considerar-se um associado directo do Senhor Supremo é condenado. De acordo com os princípios autorizados Vaiṣṇavas, deve-se seguir um devoto em particular e não pensar em a si mesmo como um associado de Kṛṣṇa.
Dessa maneira, Rāmānanda Rāya explicou que se deve aceitar o humor das donzelas de Vraja. No Caitanya-caritāmṛta, é dito claramente que se deve aceitar as actividades emocionais dos associados de Kṛṣṇa, e não imitar seus trajes. Deve-se também sempre meditar sobre as relações entre Rādhā e Kṛṣṇa no mundo transcendental.
Deve-se pensar em Rādhā e Kṛṣṇa vinte e quatro horas por dia e sevi-Los mentalmente, e não mudar externamente o vestuário.
Ao adoptar o humor das associadas e amigas de Rādhārāṇī e seguir seus passos, pode-se finalmente alcançar o estágio perfeito de ser transferido para Goloka Vṛndāvana, a morada transcendental de Kṛṣṇa.
Ao adoptar este humor emocional de seguir os passos das Gopis, a pessoa alcança seu Siddha-deha. Esta palavra indica o corpo espiritual puro, que está além dos sentidos, mente e inteligência. O Siddha-deha é a alma purificada que é adequada para servir ao Senhor Supremo.
Ninguém pode servir ao Senhor Supremo como Seu associado sem estar situado em sua identidade espiritual perfeitamente pura. Esta identidade é completamente livre de toda contaminação material.
Como afirmado na Bhagavad-gītā, uma pessoa materialmente contaminada transmigra para outro corpo material pela consciência material. Na hora da morte, ela pensa materialmente e, portanto, é transferida para outro corpo material.
Da mesma forma, alguém que no momento da morte está situado em sua pura identidade espiritual pensa no serviço de amor espiritual prestado ao Senhor Supremo e é transferido para o reino espiritual, para estar na associação de Kṛṣṇa.
Em outras palavras, a qualificação para ser transferido para o reino espiritual na hora da morte é pensar na sua própria identidade espiritual, em Kṛṣṇa e Seus associados.
Ninguém pode contemplar as actividades do reino espiritual sem estar situado em sua pura identidade espiritual (Siddha-deha).
Assim, Rāmānanda Rāya disse que, sem atingir o Siddha-deha, uma pessoa não consegue tornar-se uma associada das donzelas de Vraja nem prestar serviço directamente à Personalidade de Deus, Kṛṣṇa, e Sua eterna consorte, Rādhārāṇī."
Śrīla Prabhupāda esta a explicar que não devemos pensar: "Eu sou Lalitā-sakhī" ou "Eu sou Rūpa Mañjarī".
Isto chama-se Ahaṅgrahopāsanā e é errado.
Mas que devemos pensar "Eu sou uma serva de Lalitā-sakhī e uma serva de Rūpa Mañjarī" e também que não devemos trocar externamente de roupa como aqueles que vestem-se de Gopīs.
Devotee: I'm curious about the destination of a neophyte devotee. If a neophyte devotee is with determination endeavoring for purification but he were to meet with death as he is still influenced by the lower modes, although he is seriously trying, then does he take another birth, or does he go to Kṛṣṇa?
Prabhupāda: No, he has to take another birth. If he is not completely purified, he has to suffer another birth. Nobody is allowed to enter into the spiritual unless he is cent percent pure. No allowance. Then he has to...
Therefore it is said, śucīnāṁ śrīmatāṁ gehe yoga-bhraṣṭo sañjāyate (BG 6.41). He is given chance, another chance, to take birth in a very pure brāhmaṇa family or rich family so that he may take again the chance. Not in..., he is allowed to enter. He is given a good chance again. That is his benefit.
Even if you are failure, still, your next birth as a very first class human being is guaranteed. Not for others. It is only for the yogīs. If he is...
Therefore it is said that "What is the loss even if he is failure?" Tyaktvā sva-dharmaṁ caraṇāmbujaṁ harer bhajann apakvo 'tha patet tato yadi yatra kva va abhadram abhūd amuṣya kim (SB 1.5.17).
This verse is very important. Even by sentiment one comes to Kṛṣṇa consciousness and discharges the regulative duties, chants Hare Kṛṣṇa, his next life is guaranteed as a human being. Even he does it for some time—he is not perfect—still, his next life is guaranteed.
But others, there is no such guarantee. Even if he discharges his so-called duties, material duties, there is no guarantee that he'll become a human being.
Devotee (2): So if a devotee dies and remembers Kṛṣṇa, although he is not perfect...
Prabhupāda: Unless he is perfect, he cannot remember Kṛṣṇa. That is not possible. That is not possible. That is theory only. He must be perfect.
Somehow or other, he fallen, so Kṛṣṇa gives him the chance. That is a special concession for devotee. Some way or other, you become devotee. Even if you cannot finish the whole job, if you fall down, still, there is guarantee that you get your birth in a very good society. That is the prerogative."
(Śrīla Prabhupāda Morning Walk, Nairobi, November 2, 1975)
Śrīla Prabhupāda makes it very clear in the "Teachings of Lord Caitanya" 31, that only those who aspire the Siddha-deha during Sadhana can be transferred to the spiritual realm:
"The process of transcendental realization is to follow in the footsteps of the associates of the Supreme Lord; therefore to think oneself a direct associate of the Supreme Lord is condemned. According to authorized Vaiṣṇava principles, one should follow a particular devotee and not think of himself as Kṛṣṇa’s associate.
In this way Rāmānanda Rāya explained that one should accept the mood of the damsels of Vraja. In the Caitanya-caritāmṛta it is clearly said that one should accept the emotional activities of the associates of Kṛṣṇa, not imitate their dress. One should also always meditate upon the dealings between Rādhā and Kṛṣṇa in the transcendental world.
One should think of Rādhā and Kṛṣṇa twenty-four hours a day and engage in Their service within one’s mind, not externally change one’s dress.
By adopting the mood of the associates and friends of Rādhārāṇī and following in their footsteps, one can ultimately achieve the perfectional stage of being transferred to Goloka Vṛndāvana, the transcendental abode of Kṛṣṇa.
By adopting this emotional mood of following in the footsteps of the gopīs, one attains his siddha-deha. This word indicates the pure spiritual body, which is beyond the senses, mind and intelligence. The siddha-deha is the purified soul who is just suitable to serve the Supreme Lord.
No one can serve the Supreme Lord as His associate without being situated in his perfectly pure spiritual identity. That identity is completely free from all material contamination.
As stated in the Bhagavad-gītā, a materially contaminated person transmigrates to another material body by material consciousness. At the time of death he thinks materially and is therefore transferred to another material body.
Similarly, one who at the time of death is situated in his pure spiritual identity thinks of the spiritual loving service rendered to the Supreme Lord and is transferred to the spiritual kingdom, to enter into the association of Kṛṣṇa.
In other words, the qualification for being transferred to the spiritual kingdom at the time of death is to think, in one’s spiritual identity, of Kṛṣṇa and His associates.
No one can contemplate the activities of the spiritual kingdom without being situated in his pure, spiritual identity (siddha-deha).
Thus Rāmānanda Rāya said that without attaining one’s siddha-deha one can neither become an associate of the damsels of Vraja nor render service directly to the Personality of Godhead, Kṛṣṇa, and His eternal consort, Rādhārāṇī."
Śrīla Prabhupāda makes it very clear in the "Teachings of Lord Caitanya" 31, that only those who aspire the Siddha-deha during Sadhana can be transferred to the spiritual realm:
"The process of transcendental realization is to follow in the footsteps of the associates of the Supreme Lord; therefore to think oneself a direct associate of the Supreme Lord is condemned. According to authorized Vaiṣṇava principles, one should follow a particular devotee and not think of himself as Kṛṣṇa’s associate.
In this way Rāmānanda Rāya explained that one should accept the mood of the damsels of Vraja. In the Caitanya-caritāmṛta it is clearly said that one should accept the emotional activities of the associates of Kṛṣṇa, not imitate their dress. One should also always meditate upon the dealings between Rādhā and Kṛṣṇa in the transcendental world.
One should think of Rādhā and Kṛṣṇa twenty-four hours a day and engage in Their service within one’s mind, not externally change one’s dress.
By adopting the mood of the associates and friends of Rādhārāṇī and following in their footsteps, one can ultimately achieve the perfectional stage of being transferred to Goloka Vṛndāvana, the transcendental abode of Kṛṣṇa.
By adopting this emotional mood of following in the footsteps of the gopīs, one attains his siddha-deha. This word indicates the pure spiritual body, which is beyond the senses, mind and intelligence. The siddha-deha is the purified soul who is just suitable to serve the Supreme Lord.
No one can serve the Supreme Lord as His associate without being situated in his perfectly pure spiritual identity. That identity is completely free from all material contamination.
As stated in the Bhagavad-gītā, a materially contaminated person transmigrates to another material body by material consciousness. At the time of death he thinks materially and is therefore transferred to another material body.
Similarly, one who at the time of death is situated in his pure spiritual identity thinks of the spiritual loving service rendered to the Supreme Lord and is transferred to the spiritual kingdom, to enter into the association of Kṛṣṇa.
In other words, the qualification for being transferred to the spiritual kingdom at the time of death is to think, in one’s spiritual identity, of Kṛṣṇa and His associates.
No one can contemplate the activities of the spiritual kingdom without being situated in his pure, spiritual identity (siddha-deha).
Thus Rāmānanda Rāya said that without attaining one’s siddha-deha one can neither become an associate of the damsels of Vraja nor render service directly to the Personality of Godhead, Kṛṣṇa, and His eternal consort, Rādhārāṇī."
Śrīla Prabhupāda is explaining that we should not think, "I am Lalitā-sakhī" or "I am Rūpa Mañjarī".
This is called Ahaṅgrahopāsanā and it is wrong.
But that we should think "I am a servant of Lalitā-sakhī and a servant of Rūpa Mañjarī" and also that we should not externally change clothes like those who dress as Gopīs.