Do "Prema Pradipa" de Srila Bhaktivinoda Thakur, Krishna Books, 2001, páginas 66,67:
"No Sadhana há três componentes: o sadhaka, ou o adorador; o sadhana, ou a adoração; e o sadhya ou o objecto de adoração.
Na execução das actividades devocionais é necessária uma qualificação apropriada de sadhaka, sadhana e sadhya devocionais.
Para se alcançar a Verdade Absoluta há três divisões de Sadhana:
Karma
Jnana e
Bhakti.
No caminho de Karma, o sadhaka está muito apegado aos seu dever e aos frutos. Neste caso o próprio trabalho é o sadhana. A pessoa pode realizar trabalho com desejo (sakama) ou sem desejo (niskama) dos frutos. Neste caminho o sadhya é o Senhor Supremo que concede os frutos do trabalho.
No caminho de Jnana, o sadhaka é meditativo, o sadhana é a meditação e o sadhya é o Brahman, o objectivo de uma meditação muito complicada.
No caminho de Bhakti, o sadhaka se enche de amor, o sadhana é o cantar do Santo Nome e o sadhya é a Suprema Personalidade de Deus.
Um sadhaka está qualificado para seguir o caminho que escolher seguir.
Nós somos sadhakas no caminho de Bhakti e, sendo assim, nada temos a ver com o Brahman e com o Paramatma. Nossas actividades só tem relação com a Suprema Personalidade de Deus. No entanto, podemos pensar que Brahman, Paramatma e Bhagavan são Verdades diferentes. O sadhya é apenas um, mas manifesta diferenças em diferentes sadhanas. Nem alguém deve pensar que Bhagavan tem diferentes graduações.
A Verdade Absoluta Suprema é uma substância desprovida de atributos materiais.
Mas o Senhor Supremo manifesta-se aos sadhakas de maneiras diferentes, de acordo com sua escolha. "
